23/07/2008
Publicitário aponta cenário favorável ao senador José Agripino
[0] Comentários | Deixe seu comentário.O senador José Agripino foi escolhido o tema do comentário político do publicitário Alexandre Macedo na sua participação diária na 96FM.
Veja, na íntegra, o comentário:
NO INVERNO DA POLÍTICA CONTINUA CHOVENDO NO ROÇADO DE JOSÉ AGRIPINO
Depois de ser surpreendido com a mais recente e inesperada aliança política entre a governadora Wilma de Faria e o senador Garibaldi Filho, seus prováveis adversários em 2010, o senador José Agripino começa a viver momentos mais alvissareiros na sua luta atual, que tem como foco principal o fortalecimento do seu projeto de se reeleger senador daqui há dois anos.
Seu primeiro bom momento foi quando percebeu que Micarla tinha reais chances de se eleger prefeita de Natal e em torno dela galvanizou uma forte aliança política, que pode lhe garantir um palanque vitorioso, ou, pelo menos, uma grande oportunidade de reaproximação com as bases populares da capital.
Desde o começo do atual processo político, o senador José Agripino sabia que seu partido, o Democratas, antigo PFL, não tinha construído um nome com densidade capaz de ir às ruas e vencer a eleição em Natal. E se insistisse na fórmula própria do seu partido, poderia ver, novamente, o fiasco eleitoral bater às suas portas, com foi em 2000 e 2004, quando seus candidatos sequer chegaram ao segundo turno.
Mas estamos em 2008 e o cenário político é outro. José Agripino sabe que seu feérico discurso oposicionista faz mais sucesso nos aeroportos e restaurantes do Brasil afora do que no Rio Grande do Norte, onde, mesmo se respeitando e se reconhecendo o seu bom desempenho no senado federal, sempre se espera mais de um senador da república, como a conquista de recursos federais para obras importantes.
O senador sabe disso e por esse motivo tem dedicado mais um pouco do seu precioso tempo ao varejo político do Rio Grande do Norte, construindo, onde pode ou onde deixam, um espaço maior para a sua batalha de 2010.
A ninguém é dado o direito de não reconhecer a competência e o pragmatismo político do Senador José Agripino. Ele já fez história no Estado como uma forte liderança política, sendo eleito duas vezes governador e 3 vezes senador da república, o que o faz, legitimamente, um poderoso na corte política do Rio Grande do Norte e do Brasil.
Mas o que parece alguns terem esquecido, é que além do talento e da perspicácia, o senador José Agripino sempre foi detentor de uma boa dosagem de sorte, o que, aliás, junto aos seus outros predicados já citados aqui, completa o perfil ideal para quem se aventura nas correntezas da política.
Agora mesmo, quando muitos achavam que a nova aliança Wilma e Garibaldi, mataria, no nascedouro, a força de uma possível candidatura de José Agripino ao senado, eis que a vida resolve presentear o líder agripinista com três grandes novas oportunidades:
1) a insistência do Wilmismo na candidatura de Larissa Rosado para enfrentar Fafá Rosado, atual prefeita e sua candidata, em Mossoró, tornando aquela disputa mais convencional e previsível, com a provável vitória de Fafá. Além disso, na capital do oeste, José Agripino e Garibaldi são aliados, confundindo, a nível estadual, o quadro real de composições para 2010 e, na prática, deixando aberta qualquer possibilidade de entendimento futuro.
2) A composição com Micarla, em Natal, uma candidata que caiu, de mão beijada no seu palanque e que pode lhe dar um gosto de vitória na capital, fato que não ocorre há bastante tempo.
3) E por fim, a confirmação de que a união Wilma, Garibaldi e o PT não rendeu, pelo menos até agora, nada que possa fazer o Rio Grande do Norte comemorar.
Para comprovar essa última tese, basta ler a matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo, de ontem, onde está relacionado o quadro de investimentos federais nos 27 estados em 2008 e o Rio Grande do Norte está colocado em 21 lugar.
Com esse dado novo e surpreendente, o Senador José Agripino pode ter ganho um belo reforço na plataforma oposicionista.
Para isso, basta que saia da convencional forma de não reconhecer no governo do presidente Lula uma seqüência de méritos que melhoraram a vida do povo e se posicione, estarrecido e legitimamente indignado com o fraquíssimo nível de repasse dos recursos federais para o nosso Estado, tendo o governo atual os aliados Wilma de Faria e Garibaldi Filho.
Essa situação em que o Governo Federal deixou patente o seu pouco afeto e desinteresse pelo Rio Grande do Norte não é fácil de ser explicada pelos que fazem o PT e a aliança política governista.
E o melhor para o Senador José Agripino é que a notícia que estamos numa lanterninha em repasses do governo federal para o Estado, através de convênios, surge, justamente, quando todos imaginávamos que iria acontecer o contrário, pela presença do Senador Garibaldi Filho na presidência do Congresso Nacional, do deputado Henrique Alves na liderança do PMDB na Câmara dos Deputados e da candidatura da deputada Fátima bezerra, do PT, à prefeitura do Natal em aliança com a Governadora Wilma de Faria.
Agora, a pergunta que não quer calar é a seguinte: adianta ter o presidente do congresso e o líder da maior bancada do governo na câmara se com isso o Estado não é melhor tratado com recursos federais?
Essa é a pergunta que se não for devidamente respondida pelos que são aliados do governo federal, pode ser, competentemente, esclarecida pelo senador José Agripino, que, como dissemos no início, é um político competente e habilidoso, além de homem de muita sorte.