13/01/2009
Começa o processo de desunião da bancada potiguar
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Foi pras cucuias o sonho dos potiguares assistirem os políticos unidos a lutar pelo Rio Grande do Norte.
No que depender da bancada do Senado, a ordem agora é brigar.
A quase dois anos da eleição, onde os atuais Garibaldi Filho e José Agripino Maia tentarão se reeleger para se manter no cargo por mais 8 anos, eis que entra na disputa uma figura que poderá atrapalhar a vida de um dos dois: a governadora Wilma de Faria.
E o presidente do Senado Garibaldi Filho, que logo após a derrota de sua candidata Fátima Bezerra, declarou que a aliança com Wilma iria continuar até 2010...começou a dizer que pendia muito mais para o lado da senadora-governadorável Rosalba Ciarlini, enfraquecendo o projeto de sucessão de Wilma, que não cabia e ainda não cabe o DEM...
Aí Wilma que “não gosta” de uma boa briga, abriu o bocão para dizer que Garibaldi, como presidente do Senado, já poderia ter feito bem mais pelo Rio Grande do Norte.
Declarada a briga entre os dois....
O senador José Agripino não ficou para trás.
Diante da ameaça de Wilma na disputa pelo Senado, resolveu também fazer a sua parte.
E começou ignorando a candidatura à reeleição de Garibaldi para a presidência do Senado.
Primeiro fez declarações em Brasília contrárias ao projeto de Garibaldi.
Depois, em Natal, no dia da posse da prefeita Micarla de Sousa, declarou em Mossoró, e depois em Natal, que votará em Garibaldi.
O que não significa que irá exercer seu papel de líder do DEM no Senado para garantir o voto do partido.
Agripino só garante o dele...e o de Rosalba, que Garibaldi sempre teve.
Há quem reclame, no garibaldismo, que Agripino só declara voto a Garibaldi no Rio Grande do Norte, mas não o faz em Brasília para a imprensa nacional.
Não bastasse a briga de Wilma com Garibaldi, de Garibaldi com Agripino...agora tem a de Agripino com Wilma.
E assim como as outras, também pela imprensa.
Wilma tem dito que a possibilidade de se juntar ao DEM é remota...
Agripino faz ouvido de mercador e pergunta, em entrevista ao JH Primeira Edição: “Foi qual governadora que disse isso?”