17/02/2009
Ex-prefeito descarta formar chapa com Rosalba e diz que escolha de Fátima em 2008 foi do PMDB
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Perguntei ao ex-prefeito Carlos Eduardo se ele acredita que pode viabilizar sua candidatura e ter o apoio da governadora Wilma de Faria.
Ele acha que sim.
Thaisa Galvão – E se o candidato escolhido pela base wilmista for o deputado Robinson Faria? Você apóia, já que tem demonstrando que ele é seu maior adversário?
Carlos Eduardo – Ainda está longe, o processo está apenas começando.
Thaisa – Mas desde o início de um processo já se pode identificar simpatias e antipatias...
Carlos Eduardo – Mas na hora que o nome for escolhido, a decisão do grupo prevalecerá. Não vai ser em cima de simpatias e antipatias.
Thaisa – Seu nome tem sido bastante citado como possível vice da senadora Rosalba Ciarlini, que deve disputar o governo.
Carlos Eduardo – Não, de jeito nenhum. Não vou sair da base onde estou.
Thaisa – O que você acha que não deu certo para seu grupo na eleição passada?
Carlos Eduardo – Uma série de fatores, a escolha da candidata. Eu acho que não tem uma pessoa que escolheu, o nome de Fátima surgiu das conversas do grupo formado pelo PSB, PT e PMDB. Fátima é uma deputada atuante, com dois mandatos estaduais, já no segundo federal, é bem articulada em Brasília...o nome teria que ser do PT porque ficou decidido que o PSB retiraria sua candidatura ( a de Rogério Marinho) e o PMDB a sua (a de Hermano Morais).
Thaisa – E como surgiu o nome de Fátima?
Carlos Eduardo – Eu tinha uma candidata que era Virgínia (Virgínia Ferreira, ex-secretária de Planejamento), Wilma tinha Ruy (Ruy Pereira, secretário de Eduacação).
Thaisa – E quem falou primeiro no nome de Fátima?
Carlos Eduardo – Acho que foi o PMDB.
Thaisa – O que você tem a dizer sobre a administração de sua sucessora, a prefeita Micarla de Sousa?
Carlos Eduardo – Ainda não mostrou nenhum projeto. E ficou naquela leviandade de falar em rombo daqui, rombo dali. Ela assinou o balanço, que é feito pelos técnicos da Prefeitura, e comprovou que não havia rombo. Aí fica esse povo falando em rombo, isso é leviano.
Thaisa – Mas o secretário de Planejamento Augusto Viveiros declarou à imprensa que o balanço só não continha rombo porque você não havia incluído outras dívidas. E enumerou uma série de dívidas deixadas, e não incluídas no orçamento. Carlos Eduardo – Ele está provando que continua sem saber tudo sobre tudo.
Thaisa – O que você está fazendo agora? Está de férias ainda ou está trabalhando?
Carlos Eduardo – Estou trabalhando. Assumi a rádio, a FM104.
Thaisa – Você está dando expediente em Parnamirim? Qual é sua função?
Carlos Eduardo – Estou administrando a rádio, ajudando meu irmão.Tem dias que dou expediente pela manhã, tem dias que vou à tarde.
Thaisa – E seu pai? (jornalista e ex-prefeito Agnelo Alves). Será candidato a deputado estadual?
Carlos Eduardo – Ele voltou para o jornalismo, que é o que ele gosta de fazer.
Thaisa – Ele sempre reclamou que você não o consultava, não o ouvia...
Carlos Eduardo – Agora estamos conversando mais. É porque tem horas que a gente tem que mostrar que tem autonomia.