3 de março de 2010 às 21:41
Engenheiro desmente que dinheiro foi enterrado com canos
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Esperando começar uma reunião na escola de minha filha - cheguei cedo - fui ler a coluna do jornalista Vicente Serejo, e me deparei com uma carta- resposta do engenheiro Alberto de Melo Rodrigues, que eu, por ter repercutido notas de Serejo sobre o assunto, me sinto no dever de transcrever, assim mesmo, pelo celular.
Eis:
Caro Vicente Serejo.
Sendo leitor assíduo de sua coluna no Jornal de Hoje, li na edição do dia 01 de janeiro de 2010 (foi março), com o título "BLEFE", a notícia de que 300 ruas do PAC, na zona Norte, foram "drenadas" com tubos de diâmetro bem abaixo da vazão exigida. Logo a seguir, com o título "PREJUÍZO", a notícia de que a Prefeitura precisou quebrar as 300 ruas da gestão Carlos Eduardo Alves e instalar novos canos de diâmetro maior. Como responsável pela empresa L. R. Engenharia e Consultoria Ltda, e autor do projeto de drenagem da zona Norte com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) devidamente registrada no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, a título de esclarecimento, informo que a micro-drenagem da zona Norte está dimensionada de acordo com as normas técnicas para um período de recorrência de 50 anos. Desconheço tal informação e posso lhe assegurar que a mesma não é verdadeira, pois acompanho a obra desde o início com visitas regulares. A obra é executada por engenheiros da EIT, fiscalizada por engenheiros da SEMOPI, da CEF e recebe visitas regulares de técnicos do Ministério das Cidades que com certeza não compactuariam com tal absurdo e desconhecem tal informação.
Caro Vicente, posso lhe afirmar que nunca foi quebrado um só metro quadrado de pavimentação e substituído um só metro de tubo na obra da zona Norte por estar sub dimensionado para atender as vazões. Como se dizia na Rua da Frente, "Estão ouvindo o Galo cantar e não se sabe onde".
Um forte abraço,
Alberto de Melo Rodrigues
Engenheiro Civil