28/10/2010
Júlia Arruda diz que aprovou PCCV a pedido de sindicatos que irão brigar na justiça
[0] Comentários | Deixe seu comentário.A vereadora da oposição, Júlia Arruda, confirmou que o Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos, criado pela Prefeitura de Natal, foi aprovado por unanimidade na Câmara, sem direito a uma emenda sequer...
Mas faz ressalva ao declarar que ela e outros vereadores precisaram recuar da intenção de apresentar emendas - ela mesma iria apresentar "modificativas a artigos que considerava prejudiciais aos servidores", mas evitou fazê-lo para evitar vetos da prefeita Micarla de Sousa, como antecipou o líder, vereador Enildo Alves.
Para Júlia, a oposição foi "prudente" ao aprovar o Plano, para evitar que a luta dos servidores se arrastasse ainda maia, o que não significa satisfação.
"Os sindicatos reivindicaram que nós, vereadores, aprovássemos, que eles iriam brigar depois na justiça para ter o restante das reivindicações atendidas – as mensagens que não pudemos apresentar", disse Júlia em e-mail enciado ao Blog.
"É por fazer uma oposição responsável que votei a favor dos substitutivos. Não adiantaria queda de braço para melhorá-los, aprová-los com nossas emendas, e estes não virarem prática, com os vetos que Micarla faria", disse a vereadora.
"Como 9 das nossas 16 sugestões de emendas apresentadas à prefeitura de Natal tiveram seus teores contemplados nos substitutivos encaminhados à Câmara na última quinta-feira (21), votei pela aprovação destes substituivos, ainda que distantes do reivindicado pelo funcionalismo de Natal".
A vereadora disse lamentar que o secretário-Chefe da Casa Civil, Kalazans Bezerra, um dia antes da votação, tenha divulgado apenas o que era "conveniente".
*
A vereadora Júlia Arruda teceu ainda mais um rosário de explicações e acusações...
Coisa que deveria ter feito no plenário da Câmara.
E já que a intenção da oposição é ver o Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos que a mesma aprovou, na justiça..melhor não teria sido votar logo contra?
Compreender a oposição nesse caso...quem há de?