10/12/2010
De Celulari a Eva Wilma, Zezé Polessa, Roberta Sá, Bibi Ferreira...as belas surpresas da noite
[0] Comentários | Deixe seu comentário.E como a festa era da cultura...cultura para todos.
E eu repito: uma festa sem política, como é tradicional em qualquer batizado, casamento e inauguração de cigarreira em Natal.
A festa foi da cultura, objetivo maior do belo teatro que faz inveja, sim, a grandes centros de cultura do nosso país.
E lá vem de volta o ator Edson Celulari, que anunciou a exibição de um vídeo com imagens de todo o teatro.
Falha nossa..."mas não do teatro", justificou Celulari diante do material exibido, inicialmente, sem imagens...probleminha que se resolveu em poucos minutos.
E as palavras do ator, que já rodou o Brasil e o mundo, de palco em palco, foi mais um testemunho da grandeza da casa de espetáculos que Natal ganhou de presente.
"Que maravilha de teatro esse, meu Deus. Se todos no Brasil fossem iguais a você"....
E num belo texto contando a história do teatro no Brasil, Celulari falou de dramaturgia...
E eis a surpresa da noite, como representante da dramaturgia no Brasil: Eva Wilma, atriz das mais respeitadas do cenário cultural brasileiro, que falou rapidamente sobre a arte e disse que estava ali para "aplaudir efusivamente" o Grupo Guararapes e a Opus. Para aplaudir os operários, engenheiros, arquitetos...e para "saudar afetuosamente" os sócios Geraldo Lopes e Carlos Konrath, da Opus Promoções, parceira-administradora do treatro.
E volta Celulari contando a história do teatro...do humor...
E surge mais um grande nome para, como ele mesmo disse, "batizar o palco": Zezé Polessa.
A atriz se disse honrada e "extremamente feliz por participar dessa celebração. Parabéns ao Grupo Guarara´pes pela determinação na construção do teatro".
E a história do teatro seguiu, com os convidados já se perguntando: qual será a próxima bela surpresa da noite?
E o tema agora era balé, dança, musicais...
Ana Botafogo! Bingo? Nada....
E o texto enveredou pelas coreografias premiadas...de Débora Colker....
E lá entra a estrelada para falar de dança, de cultura, de palcos...
Ela disse que está ensaiando um novo espetáculo que percorrerá o Brasil e o mundo, e que esses grandes espetáculos precisam de palcos...de grandes palcos...
Foi a senha para os produtores correrem atrás de mais um grande nome para incluir na pauta de boas programações para o Teatro Riachuelo.
E Edson Celulari, já causando inquietação no público, continuou contando, com imagens, a história do teatro no Brasil, passando agora pelos estilos de Nara Leão, Betânia, Gil, pelo tropicalismo...e as pessoas já quase nem prestavam mais atenção na bela história...e começavam a apostar: qual a próxima surpresa?
E após passar por Gal Costa e Marisa Monte, o texto deu a senha: vem ao palco a potiguar Roberta Sá, que rendeu homenagens à família Rocha, com quem convive a partir dos laços de familiaridade da irmã, a estilista Helô Rocha.
Roberta falous dos palcos em que já se apresentou, e lembrou que o seu primeiro palco foi o do Teatro Alberto Maranhão, ainda pequena, quando se apresentou no espetáculo de fim de ano do Balé Corpovivo.
Com uma acústica e qualidade de fazer inveja a qualquer equipamento Blu Ray, o vídeo apresentado por Edcon Celulari continuou com a história do teatro...agora falando de carnaval, teatro de revista, Chiquinha Gonzaga...deixa para a entrada da dama maravilhosa, Bibi Ferreira.
"Ela fez ressuscitar Edith Piaf e o musical brasileiro tem o nome dessa dama amada e sagrada", anunciou Celulari...
E entra Bibi Ferreira, contando a razão de sua felicidade...
"A grande razão da minha felicidade hoje é estar inaugurando um teatro. E que teatro! Vocês não calculam como ele também é lindo lá dentro", disse a atriz, revelando que, caso uma sinfônica venha se apresentar ali, os camarins têm capacidade para receber, com conforto, todos os seus integrantes.
E depois dos elogios...Bibi pediu a Celulari um bastão.
Contando que aquilo era tradição desde os tempos do francês Molière, que usava um bastão para dar 3 batidas no palco antes de dar início a qualquer espetáculo.
A campaninha que escutamos hoje...
E ela contou a história de Molière, que instituiu o bastão para marcar a entrada do Rei francês Luís XXIV.
Eram "batidinhas hierárquicas", contou Bibi, dizendo que a primeira batida no palco era para anunciar a chegada do Rei..."Mas ainda não o Rei Roberto Carlos", brincou a atriz...
As batidinhas rápidas anunciavam que o Rei estava entrando...
A segunda batida, dizia que o Rei já estava sentado.
E a terceira...e ela bateu forte...anunciava o começo do espetáculo...
"E está inaugurado o Teatro Riachuelo"...disse a dama dos palcos, e eu confesso que fiquei emocionada.
Quem não ficaria, com ela?
A noite foi de muitas emoções...emoções que foram continuadas com o belo show de Roberto Carlos...
E algumas esquisitices que contarei a seguir...