Canguaretama: Câmara fechada e sem presidente

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Câmara sem presidente e de portas fechadas. É o que está acontecendo no município de Canguaretama. O presidente eleito da Câmara foi o vereador-suplente Jailson Brasilino, que assumiu a vaga do vereador eleito Clóvis Alencar. Clóvis foi afastado do cargo sob acusação de porte ilegal de arma. Só que no final de julho a justiça acatou ação impetrada pelos advogados Glauber Rêgo e Alexandre Filgueira, e determinou a volta ao cargo do vereador Clóvis. Ontem foi o dia do cumprimento da sentença. O presidente - que não foi eleito vereador - perdeu o mandato. Clóvis reassumiu o cargo. E a presidência, até então sob o comando de Jaílson, ficou vaga. O vice-presidente, vereador João Paulo Pessoa, não cumpriu o que reza o Artigo 7 do Regimento Interno e não convocou a imediata eleição para ocupação do cargo vago, o de presidente. Disposto a assumir, encerrou a sessão e como presidente interino sentou à mesa principal da Câmara ao lado de familiares. E a sexta-feira foi de mais surpresa para a população de canguaretama: a Câmara amanheceu fechada. Pra balanço. Com a reviravolta, o prefeito Wellinson Ribeiro, que tinha minoria na Câmara, passa a ter maioria. Em vez de 4, agora terá o apoio de 5 dos 9 vereadores. [caption id="attachment_24351" align="aligncenter" width="300" caption="Vice e interino, reuniu a família no plenário da Câmara"][/caption] [caption id="attachment_24352" align="aligncenter" width="300" caption="Fechada pra balanço"][/caption]