Júlio Protásio: "Enildo vive momento de desequilíbrio"

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O vereador Júlio Protásio (PSB), integrante do movimento social #combustivelmaisbaratoja reagiu às declarações do vereador Enildo Alves. Ontem Enildo disse na 94FM que Júlio havia se aliado ao promotor José Augusto Peres para lhe perseguir, e se queixou do vereador que foi à sede da Polícia Federal para 'entregá-lo.' "Desequilíbrio". Foi essa a palavra usada por Júlio para identificar Enildo Alves. "Acho que Enildo é muito menos importante do que a situação que estamos vivendo. A gente está tentando provar a existência de um cartel e eu não posso me furtar, já que faço parte do movimento #combustivelmaisbaratoja junto ao Ministério Público, OAB, vereadores e a sociedade. Atendi a um convite da Polícia Federal", disse Protásio, que foi prestar esclarecimentos na PF no dia 27 de maio. "Fui convidado pelo MP e PF para testemunhar o que eu estava presenciando. Eu não posso me furtar", declarou Júlio Protásio, lembrando que também já foi denunciado pelo Ministério Público (Operação Impacto), mas nem por isso se disse perseguido pelo órgão. "Cabe a Enildo se defender e não estar se fazendo de vítima. A tese de perseguição não cabe, veja que o MP, para provar que não persegue, botou 13 promotores para acompanhar o caso", disse o vereador Júlio, aconselhando Enildo a ter "calma e razoabilidade, e acima de tudo fazer sua defesa. Deixa o Ministério Pùblico e a Justiça julgarem", disse Júlio. Sobre a sua participação como relator na CEI dos Contratos, questionada pelo vereador Enildo Alves, Júlio Protásio disse que a CEI sofreu duas baixas com as renúncias dos vereadores Franklin Capistrano e Heráclito Noé, e ele foi convencido a participar pelo vereador presidente da Casa, Edivan Martins. Para Júlio, "é normal Enildo estar assim pelo momento em que ele está vivendo. Um momento de muito desequilíbrio".