Acusado por promotores, vereador quer cursar Direito e fazer concurso para o MP

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O vereador Enildo Alves, sem partido, que teve o gabinete e o apartamento invadidos por policiais federais que cumpriam mandados de busca e apreensão para investigar, segundo denúncia do Ministério Público, envolvimento do mesmo com um suposto cartel de combustíveis na capital potiguar, revelou ao Blog que tem um plano para logo depois das eleições do próximo ano quando tentará reeleição: Vai prestar vestibular para o curso de Direito, fazer a faculdade, se formar e fazer concurso para o Ministério Público. Enildo quer ser promotor do Patrimônio Público. "Quero mostrar como deve ser a atuação de um promotor", afirmou Enildo, que se diz perseguido pelos promotores e ex-procuradores gerais de Justiça, Fernando Vasconcelos e José Augusto Peres. O vereador justifica o que ele chama de perseguição, a partir do fato de, no dia das buscas pedidas pelo MP e cumpridas pela Polícia Federal, somente a de Enildo foi levada ao conhecimento da imprensa. "Eu estou muito tranquilo pois levaram telefones, computadores e uns papéis que não têm nada porque eu não faço parte de cartel nenhum", afirmou o vereador, adiantando que já deu as entrevistas que tinha de dar sobre o assunto e que a partir de agora não fala mais. "Minha lei que proíbe a instalação de postos próximos a aglomerados (supermercados, hospitais, escola...) tem 13 anos. Engraçado que 11 anos depois começam a investigar possível existência de cartel e querem associar a suposição à minha lei", questiona o vereador que disse ter respeito pelo Ministério Público, acreditando que a ação contra sua pessoa  trata-se de um caso isolado. "O uso de abuso e excessos por parte do Ministério Público não acontece só por aqui, isso acontece no Brasil todo", disse Enildo lembrando que seu nome sequer foi citado num relatório da Polícia Federal.