Guerra em Caraúbas traz à tona a não nomeação de policiais civis concursados

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O clima de guerra na cidade de Caraúbas traz à tona uma discussão antiga e recente ao mesmo tempo: a nomeação dos policiais civis concursados, que completam um ano à espera da chamada pelo governo. Os concursados fizeram as provas em 2009, foram aprovados para cargos de agentes, escrivães e delegados, neste caso para quem era graduado em Direito. Os aprovados passaram pelas provas objetiva, de redação, física e pelo psicoteste, além de investigação social e curso de formação. Vale salientar que o curso de formação, com duração de mais de 4 meses, foi exigência do Senasp (do Ministério da Justiça) que investiu cerca de 5 milhões de reais. Durante o curso, os aprovados teriam que receber, por mês, bolsas equivalentes a 50% do valor do salário. Receberam parte... O assunto é antigo...do governo anterior...mas saiu governo e entrou governo, e nada foi alterado. Semana passada, durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, os policiais civis não empossados levaram bolo de aniversário. Há um ano eles concluíram o processo em que o governo gastou muito dinheiro com eles...e não conseguiu aproveitá-los. Apesar da deficiência no quadro de segurança pública do Estado. O Estado justifica: a Lei de Responsabilidade Fiscal impede as contratações. Sem policiamento suficiente, Caraúbas viveu hoje momentos de guerra. De terror....