31/12/2011
Os vigias contratados pelo ministro Garibaldi
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Entrevistado hoje na 98FM, o ministro da Previdência, Garibaldi Filho, arrancou gargalhadas dos entrevistadores e de quem ouvia no rádio...
Garibaldi contava a história de como chegou ao Ministério, afirmando não ser ele o preferido para o cargo.
"Era o senador do Amazonas, Eduardo Braga, mas ele não quis. E até um dia que eu o encontrei, agradeci"...
Convite aceito, Garibaldi teve uma conversa com o então chefe da Casa Civil, Antônio Palocci. Conversa amena, que o deixava à vontade para aceitar, ou não, que o até então ministro interino da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, continuasse na equipe como secretário-geral.
Claro que Garibaldi aceitou, já que o pedido era uma ordem, mesmo deixando-o à vontade para dizer não. Como não era louco, acatou na hora.
Já ministro, mas ainda não nomeado, Garibaldi foi ao Ministério para as apresentações. Momento em que estava havendo uma confraternização de despedidas de Gabas. Aí ele falou e anunciou que ali não havia despedidas.
Mas, muito manhoso, Garibaldi chamou Gabas no dia seguinte e, sabendo que ele era petista de carteirinha, afilhado do presidente Lula, disse a Gabas que sabia que ele estava ali pra lhe "vigiar".
"Mas aí eu levei dois pra vigiar ele: Jaime Mariz e Lindolfo Sales. Jaime é meio raquítico, não impressiona muito, mas Lindolfo até que impressiona", revelou Garibaldi, concluindo que no final, Gabas "cooptou" os dois e hoje são amigos e ninguém vigia ninguém...