30/01/2012
Estilo em questão
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Bem que o deputado Henrique Alves poderia ter dito que não gostaria de indicar o sucessor de Elias Fernandes na direção-geral do DNOCS. Seria um gesto de amigo para com Elias. Acusado de desviar dinheiro público, de acordo com relatório da Controladoria Geral da União, Elias não mereceu a solidariedade de Henrique, que teimou em anunciar que indicaria o substituto. Quando se aceita uma exoneração recheada de acusações, e se propõe a indicar o substituto, se aceita as acusações. Fica meio que assim...tira o desonesto para eu substituir por um honesto. Elias não merece e não merecia. Estava fazendo um bom trabalho e sabe, com todas as letras, que o alvo do Planalto não é ele, e sim Henrique. Dilma não gosta de Henrique e ponto final. Não quer vê-lo na presidência da Câmara, e ponto final. E aqui pra nós... O deputado, conhecido durante quase 40 anos de vida pública por ser um político hábil, conciliador, pacificador...ficou arrogante de uma hora pra outra e deixou de ser tudo o que conseguiu ser em quase 40 anos. Na hora que declarou - num ato de infelicidade - que a presidente da República não demitiria Elias Fernandes do DNOCS sob pena de brigar com a República...cutucou o cão com a vara curta. Foi arrogante e infeliz. Desconstruiu quase 40 anos de um modelo de fazer política, com cara e jeito do pai, o ex-ministro Aluízio Alves, o maior líder político que o Rio Grande do Norte já conheceu. Qual mudança na vida do deputado fez ele passar da água para o vinho...ou para o whiski? Mais forte, mais soberbo, menos doce... O novo jeito inábil de Henrique só fará mal a uma pessoa: ele próprio.