17/02/2012
9 condenados por esquema de corrupção na Câmara de Mossoró
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Da Assessoria do Ministério Público Estadual: Juiz da 3ª Vara Criminal de Mossoró, Cláudio Mendes Júnior, proferiu hoje, 16, a sentença contra os réus do processo que apura as irregularidades identificadas na Operação Sal Grosso. Foram nove os condenados pelos crimes de peculato e corrupção passiva. São eles: João Newton da Escóssia Júnior (6 anos e 4 meses) Aluízio Feitosa (5 anos e 4 meses) Ângelo Benjamim de de Oliveira Machado (5 anos e 4 meses) Claudionor Antônio dos Santos (5 anos e 4 meses) Daniel Gomes da Silva (5 anos e 4 meses) Gilvanda Peixoto Costa (5 anos e 4 meses) Manoel Bezerra de Maria (5 anos e 4 meses) Maria Izabel Araújo Montenegro (5 anos e 4 meses) Osnildo Morais de Lima. Caso seja mantida a condenação nas instâncias superiores todos eles devem cumprir suas penas em regime semi-aberto. “Esse é o reconhecimento do trabalho do Ministério Público na defesa do patrimônio público em Mossoró, uma vez que quase a totalidade dos pedidos do MP foram atendidos pelo Juiz”, ressalta Eduardo Cavalcanti, Promotor de Justiça responsável pelo caso. A sentença inocentou ainda três dos réus: Francisco Dantas da Rocha Francisco José Lima Silveira Júnior Renato Fernandes da Silva O próprio Ministério Público já havia se manifestado pela absolvição dos dois primeiros. O Promotor de Justiça analisa agora a necessidade de eventual recurso conta a sentença, que já está disponível para consulta no site do Tribunal de Justiça sob o nº 000.4515.44.2008.8.20.0106. A Operação Sal Grosso foi deflagrada em novembro de 2007 e desvendou esquema de corrupção na Câmara de Vereadores de Mossoró. Foram mais de vinte mil documentos e 40 computadores aprendidos. Entre os principais pontos de irregularidades apontados pelo MP estão: gastos com diárias não comprovadas; empréstimos consignados pagos pela Câmara Municipal à Caixa Econômica Federal, em nome de vereadores e demais servidores da Casa; despesas realizadas sem licitação e uso das verbas de gabinete de maneira irregular.