06/08/2013
Sem falar com Dilma, Henrique quer aprovar orçamento impositivo na quarta-feira: "Esse é um assunto inegociável"
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Presidente da Câmara quer votar Orçamento impositivo nesta quarta
Proposta obriga governo a liberar recursos indicados por parlamentares. Henrique Alves disse que 'nunca' tratou do assunto com a presidente Dilma Fabiano Costa e Nathalia Passarinho O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou nesta segunda-feira (5) que pretende colocar em votação na próxima quarta-feira (7) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui o Orçamento impositivo. Se aprovada pelos congressistas, a proposta irá obrigar o Executivo a liberar recursos de emendas parlamentares ao Orçamento. A comissão especial criada para avaliar a chamada PEC do Orçamento impositivo deve votar o parecer final do projeto na tarde desta terça (6). Alves irá aguardar o colegiado aprovar a proposta para submetê-la ao plenário da Casa no dia seguinte. “No que depender do meu trabalho, esse toma-lá-dá-cá de muitos anos, de muitos governos em relação às emendas, tem dia e hora para acabar. Quarta-feira à noite espero que a Câmara dos Deputados aprove o Orçamento impositivo e acabe com essa história que constrange um governo democrático e humilha um parlamento que tem de ter altivez e dignidade. Por mim, quarta-feira será aprovado o orçamento impositivo”, disse Alves após participar de evento para receber projeto de lei para investimentos maiores na saúde. Em geral, as emendas parlamentares incluem no Orçamento despesas para obras de interesse local dos deputados e senadores, em estados e municípios onde possuem bases eleitorais. Em momentos de ajuste fiscal, no entanto, em que o governo faz economia para pagar juros da dívida pública (o chamado superavit primário), um dos alvos preferenciais de cortes são as emendas, que acabam retidas pelo Ministério do Planejamento. [caption id="attachment_71004" align="aligncenter" width="300" caption="O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, a presidente Dilma Rousseff e vice-presidente Michel Temer durante sanção do Estatuto da Juventude (Foto: Rodolfo Stuckert/Ag.Câmara)"]