13/01/2014
Robinson Faria diz que conquistou capital eleitoral 'confortável' e que considera viabilizada e pronta para alianças sua candidatura
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Do governadorável Robinson Faria, em entrevista ao jornal Tribuna do Norte deste domingo.. O vice-governador afirma que nos últimos 3 anos aumentou seu capital eleitoral, agregando ao que já havia conquistado como deputado e que considera viabilizada sua candidatura a governador. Eis trechos das declarações: * Candidatura -Mais animado do que em 2013. E você poderia até indagar o motivo. Eu sempre busquei a viabilidade da minha pré-candidatura a governador no campo, na rua, dialogando com a sociedade, com os segmentos, com os servidores, visitando o interior... Tudo isso em com uma opção muito difícil, porque caminhava sozinho, não tinha apoiadores andando comigo, sem partido, além do meu, endossando a minha caminhada, nem político de notoriedade dando apoio a essa caminhada. Então foi uma opção de muito ousadia. * Resultado das caminhadas pelo RN -Fazendo uma leitura das pesquisas publicadas e das que tenho, feitas pelo PSD nacional, que não posso publicar, porque não foram registradas, tenho uma largada fantásticas. Não estou me declarando um candidato vitorioso ou favorito. Mas diante da adversidade que vivi nestes três anos, nos quais passei a andar só, sem parceria, apenas contei com a coragem de deixar de lado a desfaçatez e a hipocrisia e assumir que pretendia me tornar candidato a governador... Eu adquiri um capital eleitoral confortável. * Capital eleitoral -Eu tenho hoje um capital eleitoral adquirido sendo apenas candidato sem alianças, candidato da minha audácia, da minha ousadia, da minha coragem de chegar, por exemplo, para você, que me entrevista agora, e entrevistou antes, de chegar para uma rádio onde eu vá e revelo o desejo de me tornar candidato a governador. Até agora Robinson é candidato de si próprio. Nem a meu filho, deputado Fábio Faria, (PSD) pedi que ele me lançasse candidato a governador. Nem aos deputados estaduais do meu partido pedi que eles utilizassem os jornais ou a tribuna da Assembleia para colocar meu nome como candidato. Deixei todos à vontade. Eu tenho um capital eleitoral, lógico que isso é resultado de uma história de muitos anos, de um trabalho na Assembleia, projetos implantados na presidência no Legislativo, da atitude corajosa de romper com o Governo, embora grande parte da população ainda não conheça essa trajetória. Tudo isso dá uma credibilidade e autenticidade de um candidato com uma linha de coerência. * Quem é candidato -Quem é o candidato de quem, quais serão as coligações. Por enquanto, há apenas indícios e conversas incipientes, sem confirmações e aceitações das bases destes nomes ventilados pela imprensa e classe política. * Candidatura viabilizada -Quis primeiro mostrar à classe politica a viabilidade de meu nome. Havia dúvidas. Garibaldi Filho disse em certo momento que enxergava com simpatia minha candidatura, inclusive admirava minha obstinação, mas afirmou, e não me constrangeu, que tinha dúvidas sobre minha viabilidade eleitoral. Hoje essa dúvida que ele poderia ter, está vencida. Eu queria conquistar nas ruas essa viabilidade. Não que tenha desprezado a classe política. * Alianças -Não tenho nenhuma restrição com o PT, tenho grande amizade com o deputado Mineiro e a deputada Fátima. Recebo recado de militantes do PT que torcem pela união comigo. Tenho diálogo sensacional com o PMDB a começar pelo presidente do partido no Estado, Henrique Alves, que é uma pessoal pela qual tenho uma admiração, um amigo de 30 anos, comecei minha vida pelo PMDB, fui deputado pelo partido duas vezes. Garibaldi tem sempre me telefonado, mostra simpatia pela minha caminhada. * Apoio de Wilma -Tenho conversa sincera com o PSB de Wilma. Mas há uma dificuldade, porque Wilma vive um conflito de não saber o que ela quer. Ela aposta em três opções. Então fica difícil evoluir uma conversa com Wilma, porque em uma semana ela quer ser senadora, outra governadora, outra até deputada federal. É difícil evoluir uma conversa com uma pessoa, por mais forte que ela seja e importante para seus parceiros, se ele não tem uma decisão. Pode ser uma estratégia dela, não devo censurar, uma forma de valorização também do apoio a qualquer parceiro, mas é difícil dizer. Vou sentar com Wilma para conversar em que sentido? Ela é senadora? Ela é governadora? Mas nada impede de conversar, porque já conversei com ela várias vezes. Não tenho restrição. Não fui desleal, tenho a marca de cumprir palavra, da lealdade e da coerência.