26/01/2014
Wilma diz que PT está radicaz e que PSB e o povo escolherão seu futuro político
[0] Comentários | Deixe seu comentário.No almoço da casa de praia das deputadas Sandra Rosado e Larissa Rosado, em Tibau, a ex-governadora Wilma de Faria fez críticas ao governo Rosalba Ciarlini, como costumeiramente acontece...e falou de política. Disse que o PSB e o povo vão dizer que tamanho ela deverá seguir. Ela não vai escolher...ela atenderá o que seu partido e seu eleitorado querem. E daqui eu respondo o que eles querem: o Governo. Leia trechos da entrevista de Wilma ao jornalista Carlos Skarlack, hoje em Tibau: * Blog do Skarlack - O seu nome está sendo cogitado para disputar o Governo do Estado ou o Senado da República. Qual seria hoje a sua opção para as eleições? Wilma de Faria - Veja bem, eu não tenho opção pessoal. Eu tenho que ter a opção dos companheiros do meu partido. A opção dos nossos companheiros. E essa consulta eu estou fazendo ao meu partido. Estou fazendo ao povo e quando terminarmos nós vamos tomar uma decisão. * Blog do Skarlack - Como tem sido essa consulta? Wilma de Faria - Inicialmente, nós fizemos visitas aos municípios de várias regiões do Estado. E a gente já vem ouvindo a população se pronunciar, mesmo sem termos perguntado sobre essa opção do ponto de vista da eleição desse ano. Desde 2012 a população já começava a indicar, e nós continuamos a ouvir o povo. E vamos fazer essa consulta em todos os municípios e em todas as regiões do Estado. Estamos reunindo, também, a nossa militância, com prefeitos, vereadores, vice-prefeitos; com nossos deputados estaduais, com nossa deputada federal, Sandra Rosado. E também com nossos simpatizantes. * Blog do Skarlack - O PSB é que vai definir seu futuro? Wilma de Faria - É, o PSB e também os simpatizantes, pois, além dos militantes, também tem os simpatizantes que vão opinar. * Blog do Skarlack - A senhora já teria tido reuniões com o PMDB, e esta semana, terá um novo encontro com as lideranças do PMDB. Está tratando de aliança política entre o PSB e o PMDB? Wilma de Faria - Não. Nós não conversamos sobre alianças ainda, não. Nós estamos conversando sobre os problemas que o Estado está vivendo. Mas, as alianças ficam para um segundo momento. * Blog do Skarlack - Esse segundo momento seria quando? Wilma de Faria - Não, a gente ainda não analisou isso não. Estamos indo devagar, para depois chegar a uma conclusão. * Blog do Skarlack - Em algum momento a senhora chegou a cogitar assumir a Prefeitura de Natal em caso de candidatura ao Governo, do prefeito Carlos Eduardo Alves? Wilma de Faria - Embora o prefeito Carlos Eduardo Alves seja um político competente, capaz, até agora, nada disso foi colocado. Até pelo fato de o prefeito sempre ter dito que não é candidato a nada este ano. * Blog do Skarlack - A senhora conversou com dirigentes do PSB nacional, em Natal, esta semana. O que foi tratado? Wilma de Faria - Nós conversamos sobre as possibilidades de alianças. Se o nosso partido vai ter candidato na majoritária. Isso estamos decidindo. Não existe verticalização obrigatória, não. Cada Estado vai cumprir a sua parte. E nós estamos vendo o que é possível ser feito. * Blog do Skarlack - O PT tem descartado uma aliança em um projeto em que esteja o PSB. Esse veto pode dificultar um arco de aliança maior para o PSB? Wilma de Faria - Não. O PT está muito radical. Realmente, o PT foi companheiro nosso em outras eleições, mas, atualmente, está muito radical, dizendo que o PSB não participa de alianças. É o PT que está nos discriminando. Não somos nós que estamos discriminando o PT. * Blog do Skarlack - O senador José Agripino declarou, em Mossoró, que em nível nacional, caminha para uma aliança do DEM com o PSB, diante do projeto do governador Eduardo Campos, em um eventual segundo turno. Como a senhora recebe essa posição? Wilma de Faria - Eu acho que toda eleição, tendo segundo turno, claro, que quem fica na segunda colocação vai querer o apoio dos demais. E isso é natural. * Blog do Skarlack - O deputado federal Henrique Alves, do PMDB, tem falado em um pacto entre o maior número de partidos para que se tenha condições de reconstruir o Rio Grande do Norte. A senhora concorda? Wilma de Faria - Eu acho que um pacto, para tirar o Rio Grande do Norte do caos administrativo que ele vive hoje, é totalmente salutar para o povo do Estado.