12/02/2014
Para Agripino Maia, a sociedade é livre para protestar, mas sem colocar as pessoas em risco
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Para o senador José Agripino Maia, líder do DEM no Senado, o Congresso Nacional precisa dar uma resposta urgente aos anseios da sociedade e estabelecer regras severas de punição para autores de atos de violência nas manifestações populares.
O assunto foi discutido na reunião de líderes desta terça-feira.
O Senado adiou, para maior discussão, a votação do projeto de lei conhecido como anti-terrorismo.
A proposta define como terrorismo o ato de provocar pânico generalizado mediante ofensa à vida, à integridade física, à saúde ou à privação da liberdade da pessoa. A pena é de 15 a 30 anos de reclusão e de 24 a 30 anos, se a ação resultar em morte.
“A sociedade toda está condenando esse tipo de manifestação violenta, que fere e até mata, e isso tem que ser tipificado para que a aplicação de penas rigorosas evite que fatos como esse se repitam”, disse Agripino, referindo-se à morte do cinegrafista da Band, Santiago Andrade, atingido por um rojão disparado por um manifestante no Rio de Janeiro.
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“Há um símbolo, que é um profissional de imprensa, mas há toda uma onda de protestos irresponsáveis, inconsequentes e que levam à insubordinação da ordem. Esse tipo de manifestação não tem o apoio da sociedade e denigre a imagem do país”, ressaltou o senador do Rio Grande do Norte.
"A sociedade é livre para reivindicar, para ir às ruas exigir mudanças e exercer seu direito democrático de protestar, mas tudo precisa ser feito na base da segurança de que não haverá feridos e mortos”.
Fotos: Mariana Di Pietro
Reunião de líderes ocorrida ontem