07/03/2014
Pediatra Ney Fonseca garante que, apesar de corrente contrária, vacina HPV é segura e deve ser aplicada
[0] Comentários | Deixe seu comentário.A partir de segunda-feira, (10), meninas de 11 a 13 anos deverão ser vacinadas contra o HPV (papiloma vírus humano).
A vacina, gratuita, será distribuída nos postos de saúde e nas escolas da rede pública.
Em Natal, onde quase 90 mil habitantes estão nesta faixa-etária, as doses serão aplicadas nos postos de saúde do município.
Como acontece em toda campanha nacional, o contraditório sempre aparece e a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), alegando questões de segurança, desaprovou a inclusão da vacina no calendário nacional.
Em Natal, o pediatra Ney Fonseca, que integra um seleto grupo de médicos brasileiros que atuam na pesquisa e desenvolvimento de vacinas, recomenda a HPV.
"É uma vacina segura, pode aplicar. Ela não substitui os exames de prevenção, claro, mas dão um plus na prevenção".
Quanto às correntes contrárias, Fonseca considera natural em toda campanha nacional.
"Sempre há uma corrente contrária que gera dúvidas, mas a vacina é segura. Existem dois tipos e a que será aplicada é a mais abrangente", disse o pediatra, lembrando que o efeito da HPV não é imediato.
"Essa é uma vacina que seu impacto só se dará daqui a 10, 15, 20 anos. Diferente da vacina de sarampo, por exemplo, que se aplica agora e já se tem o impacto".
Para o pediatra Ney Fonseca, a vacina é segura, deve ser aplicada, e a rede pública é indicada para sua aplicação.