16/03/2014
Agripino diz que marido de Rosalba foi testemunha de reunião do DEM que decidiu priorizar crescimento do partido no país
[0] Comentários | Deixe seu comentário.A entrevista do presidente nacional do DEM, José Agripino, na Tribuna do Norte de hoje, mostra a distância entre o senador e a única governadora do seu partido, a potiguar Rosalba Ciarlini. Sobre os planos de Rosalba, de disputar reeleição ou não, Agripino não sabe de nada, e por um motivo: não tem conversado com ela nem com o marido dela, o chefe da Casa Civil e articulador político, Carlos Augusto Rosado. Já com a bancada do partido na Assembleia Legislativa, composta pelos deputados Getúlio Rêgo, Leonardo Nogueira e José Adécio, e com o representante federal, deputado Felipe Maia, o senador tem discutido o caminho para garantir a reeleição de todos. O que a entrevista não disse: a decisão de manter os representantes nas bancadas, foi definida em uma reunião na Bahia, no ano passado, onde o DEM discutiu os rumos do partido para 2014. "Carlos Augusto Rosado foi comigo e foi testemunha da decisão", disse Agripino ao Blog neste domingo, lembrando que a reunião da legenda aconteceu na casa do ex-deputado e atual secretário de Transportes da Prefeitura de Salvador, José Carlos Aleluia. "Discutimos que a prioridade seria o crescimento do partido com o crescimento da bancada federal na Câmara e Senado e nas Assembleias Legislativas", afirmou Agripino, explicando que, sobre candidaturas majoritárias o partido só começaria a discutir em 2014. Agripino lembrou a reunião, assistida pelo marido da governadora, para explicar a posição do DEM em trabalhar para reeleger os representantes do legislativo no Rio Grande do Norte. Em todo o Brasil, a intenção do partido é eleger 40 deputados e 6 senadores. * Para Agripino, em conversa com o Blog, "a reeleição dos deputados pode até passar pela reeleição da governaora, pode até passar, mas não posso desconsiderar os candidatos proporcionais. Sobre candidatura ao Governo, com qual aliança seria possível", questionou o senador que não é candidato pois ainda está na metade do seu mandato. Tem 4 anos pela frente no Senado. * "Não sei o que pensarão os três deputados estaduais e um federal se uma candidatura ao governo engessaria de tal forma as alianças partidárias que poderia até inviabilizar suas próprias reeleições. Esse é um assunto que se for provocado pela tese da governadora de candidatura à reeleição será colocada para deliberação da executiva estadual", disse Agripino à Tribuna, onde afirmou que sua relação hoje é muito mais tranquila com quem está na linha adversária da governadora Rosalba Ciarlini. "Tenho uma relação muito positiva e muito robusta com o PMDB de Garibaldi Filho e Henrique, com o PR de João Maia, com o PSDB de Rogério Marinho e Aécio Neves, com o PROS de Ricardo Motta. Tenho uma relação com essas forças todas e tenho estado dentro das conversas desse grupo".