20/08/2014
Wilma lembrou última visita de Eduardo Campos a Natal durante celebração de missa de sétimo dia
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Foi celebrada na antiga catedral, no centro de Natal, a missa de sétimo dia de morte do presidenciável Eduardo Campos.
"Estamos aqui para celebrar a vida e não a morte. Essa Missa da Esperança foi planejada pelo nosso arcebispo Dom Jaime Vieira Rocha, que, infelizmente, não pode estar aqui, já que uma pequena cirurgia o impediu de presidir essa eucaristia. Mas ele desejou muito essa celebração, pelo que Eduardo Campos representa para o Nordeste e Brasil", disse o celebrante, o vigário geral, Padre Edilson Soares Nobre.
O arcebispo esteve com Campos em sua última passagem por Natal no dia 11 de julho, quando conversaram muito sobre os desafios do Brasil.
"A vida é cheia de surpresas e não somos nós quem determinamos a história. Sabemos que estas pessoas tinham projetos de vida e essa tragédia impediu que fossem levados adiante. Mas elas deixaram marcos e suas idéias se perpetuarão. Mais do que questionarmos, temos que nos colocar diante do Senhor para rezar por essas pessoas que partiram e por seus entes queridos", rezou o padre, ressaltando ainda a ligação de Eduardo Campos com a igreja católica.
"Era um político sem perder sua identidade. E buscava ouvir uma instituição com credibilidade como a igreja", argumentou.
"Homem de fé, nascido para servir ao próximo e tocado pelo dom de Deus. Que foi arrancado da vida por essa terrível tragédia que chocou o Brasil, mas que ressuscitará a cada dia na memória do povo brasileiro para iluminar seus caminhos a cada nova luta", disse a presidente do PSB no Rio Grande do Norte e candidata ao Senado, Wilma de Faria.
A ex-governadora, que conviveu com o líder peessebista por 22 anos, lembrou que "na recente visita ao Rio Grande do Norte, Campos desejou, antes de tudo, ir ao gabinete do Arcebispo Dom Jaime. Queria ouvir a palavra verdadeira e cristã do pastor dos Norte-rio-grandenses. Saber das reivindicações e até dos sonhos do seu rebanho, porque, para ele, era imprescindível lutar com a força da fé, aquela que remove montanhas".
