Na série de diálogos dos candidatos com educadores, Henrique sinaliza com permanência de titular da Educação

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Os candidatos a governador dedicam o dia de hoje a dois temas: Educação e Segurança.
Segurança logo mais à noite, no debate da TV União que terá início às 21h30.

Educação agora durante toda a manhã, na série de diálogos com candidatos ao Governo do Estado do RN, no 8º Seminário Potiguar “Prazer e Lazer”, que acontece no Praiamar Hotel, em Ponta Negra, com o tema “Educação e Políticas Públicas de Formação de Leitores”.

No Fórum promovido pelo Instituto de Desenvolvimento da Educação, os candidatos obedeceram a ordem de sorteio.

O primeiro foi o candidato do PMDB, Henrique Alves que foi além do tema, abordando as dificuldades do governo do Estado para pagar os salários dos funcionários..

"E eu tenho informações que isso tende a se agravar", previu Henrique, falando ainda de problemas de falta de dinheiro para a Saúde.

"Só na saúde, o déficit orçamentário com sério comprometimento fiscal"...

Disse que, eleito governador, não vai prometer o que não poderá cumprir, mas terá como prioridade o diálogo.

"Temos que ter responsabilidade com a governabilidade", disse Henrique.

Sobre municípios, disse que os municípios que antes eram os 'filhos pobres da nação', hoje são os filhos 'paupérrimos', culpando o governo federal...

O governo da presidente Dilma...

Henrique terminou sua participação falando na a'cão emergencial do seu governo na questão da Educação e disse que com os 11 mandatos que tem, tem obrigação de saber o que vai fazer quando assumir o governo. E disse que serão três os pilares: transparência, a planejamento - dizendo que não se planeja Educação para um só governo - e por fim, a descentralização.

E deu a deixa para o que o Blog já disse aqui: que a atual secretária de Educação, Bethânia Ramalho, tem tudo para permanecer no cargo.

"Na Educação, eu não vou querer saber quem votou em Henrique, quem não votou, se é do PMDB, se é daquilo ou daquilo outro...Não quero política na Educação"...

Fotos Márlio Forte

O segundo candidato a falar foi Araken Farias, do PSL, e o terceiro, Robério Paulino, do PSOL.

Robério, que é professor, criticou o salário de 900 reais pagos aos professores contratados, disse que os salários da categoria precisam ser elevados, repetindo o que tem dito, que os banqueiros ficam com 44% do orçamento enquanto somente 3% são destinados à Educação.

"Uma jornalista um dia me perguntou se eu tinha experiência para ser governador. Perguntei: qual é a experiência que vocês me pedem? A dos políticos que estão aí, que destruíram a Educação, destruíram os hospitais, destruíram a segurança? É essa a experiência que vocês me pedem? Essa eu não quero não".

Foi aplaudido.

Houve gritos...que não eram vaias.

Fotos Márlio Forte

O candidato Robinson Faria (PSD) foi o quarto a chegar ao Fóru de Educação.

Questiondo sobre como combater o analfabetismo, disse que seu governo será parceiro do sindicato dos profissionais da Educação.

"Temos que devolver a auto-estima aos trabalhadores da Educação", disse o candidato, afirmando que será parceiro do Sinte, e que seu governo vai cumprir todas as letras do plano de cargos pelo Executivo e aprovado na Assembleia quando ele ainda era o presidente.

"Teremos uma parceria muito forte com o Sinte", disse Robinson, que já conversou sobre o assunto com a presidente do Sindicato, Fátima Cardoso (PT).

O candidato falou em gestão baseada em diálogo.

Fotos Márlio Forte