Henrique prevê que governo Rosa não vai pagar salários de dezembro nem segunda parcela do décimo-terceiro

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Sem confronto de candidatos, o deputado Henrique Alves (PMDB) foi o segundo sabatinado da noite pelos representantes de sindicatos da área médica no Rio Grande do Norte.

Henrique começou a conversa com os profissionais de saúde dizendo que não iria ali somente agradar, justificando que não adianta agradar agora e desagradar em janeiro, prevendo encontrar um Rio Grande do Norte desequilibrado.

A começar pela situação da Saúde, onde o governo repassava para a pasta, 40 milhões de reais por mês, e no mês passado repassou somente 8 milhões.

O candidato a governador, assim como o seu concorrente Robinson Faria, prometeu construir um hospitalde traumas.

Henrique citou o Hospital Walfredo Gurgel como responsável por 38% dos óbitos do Rio Grande do Norte.

Sobre o atraso no pagamento dos salários, Henrique disse que não estava ali para falar mal de ninguém, mas previu que a governadra Rosalba Ciarlini não vai conseguir pagar os salários de dezembro nem a segunda parcela do décimo-terceiro.

Falou da falta de segurança que tem atrapalhado a chegada de investidores. "Aqui virou um balneário, um paraíso dos bandidos", disse o candidato, que se comprometeu a deixar a presidência da Câmara só depois de aprovar o programa 'Saúde Mais 10".

"Não saio daquela cadeira da Câmara dos Deputados sem colocar em votação o "Saúde Mais 10." O governo não aceita, mas vai conduzir entre outubro e novembro", disse Henrique, afirmando que não adianta só botar pra votar. "Tem que votar e aprovar".

Henrique prometeu modificações no programa 'Mais Médico', primeiramente em relação ao Revalida: "Uma questão de respeito do governo brasileiro a todos osprofissionais".

Para a governadora, "a situação no Estado é muito grave, é quase ingovernável", afirmou o candidato a governador.

 

Fotos Márlio Forte