20/02/2015
Prefeitura considerou tranquilo o carnaval de Macau
[0] Comentários | Deixe seu comentário.No balanço do carnaval, a Prefeitura de Macau considerou a festa tranquila.
No hospital e no pronto socorro foram realizados, em quatro dias de carnaval, 933 atendimentos.
Desse total, 15 foram de acidentes de moto, mas sem vítimas fatais.
Entre os atendimentos hospitalares, 656 suturas foram feitas em foliões vítimas de cortes por cacos de vidros, ou de latas ou garrafas atiradas nas cabeças. É que não há como controlar o uso de bebidas em garrafas de vidro.
Foram registrados 5 atropelamentos, espancamentos, uma vítima de tiro e outra de facada, mas casos sem registros de mortes.
“Consideramos que para a grande dimensão do carnaval, com milhares de pessoas nas ruas da cidade, o carnaval não ficou comprometido, até porque a festa não parou por conta destes casos e transcorreu normalmente em todos os seus eventos previstos”, disse a assistente social do Hospital Fundação Antônio Freire, Simone Lívia.
Homicídios
O comando da PM em Macau contou com um contingente de 400 policiais.
Para o major Gomes de Oliveira, para uma festa de grandes dimensões como a de Macau, com milhares de pessoas nas ruas, os incidentes ocorridos durante o período da festa, não comprometeram a realizaram de nenhum dos eventos programados.
“Durante o período do carnaval ocorreram apenas dois homicídios, que consideramos como casos isolados, que não tiveram relação com os eventos do carnaval”, disse o Major Gomes de Oliveira, comandante da PM.
Os dois homicídios foram registrados no domingo de carnaval.
No primeiro caso, Brena Keyla da Cunha Silva, de 24 anos, foi encontrada morta em um matagal da zona rural de Macau com sinais de estrangulamento.
O acusado é o ex-companheiro da vítima, Rafhael Breno Ribeiro de Araújo Ferreira, de 27 anos, que se apresentou à Polícia na manhã desta quinta-feira, e confessou ter matado sua ex-mulher, com quem tem um filho de um ano, por ciúmes.
O outro homicídio ocorreu também no domingo, no bairro Porto de São Pedro.
Gabriel Rodrigues de Araújo, mais conhecido por Casquinha, que morava em Extremoz, foi morto a tiros por desconhecidos na casa onde estava com amigos em Macau.
A vítima já era acusada de ter participado da morte de uma criança, dentro de um ônibus em Natal.
Para o comando da PM em Macau, a instalação da Plataforma de Observação Elevada da Polícia Militar (POE), legado da Copa para a Secretaria de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), contribuiu para a tranquilidade do evento na cidade.
“Trouxemos a POE para Macau por ser o carnaval mais popular do Rio Grande do Norte e por isso requer mais aporte de segurança”, disse o Major Edmilson Fontes, gerente do Ciosp.
“Tivemos um contingente de 10 policiais militares atuando com o POE aqui em Macau e que usam 30 rádios que já usam tecnologia de transmissão digital”, disse o major Fontes.
Para o assessor municipal de Segurança Pública, José André da Silva, a estrutura montada em Macau para o carnaval deste ano, trouxe bem mais segurança para os foliões.
“Não medimos esforços para fazer desta a festa da paz e da tranquilidade, pois unimos a Polícia Miliar, a Polícia Civil e a Guarda Municipal para proteger a população local e os visitantes”, disse André da Silva.