Ausência do ministro do Turismo foi questionada nos bastidores da reunião da bancada com o governo

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Ausência sentida na reunião do governo e bancada federal para discutir a união de forças na disputa pela instalação do hub da TAM no aeroporto de São Gonçalo: do ministro potiguar do Turismo, Henrique Alves. Ontem o ministro almoçou, em Natal, com o senador José Agripino, e depois, no twitter, postou sua agenda de hoje:   Uma agenda sem detalhes, o que fez a ausência hoje no Rio Grande do Norte ser ainda mais questionada. Questionado também, nos bastidores da reunião, o embarque de Henrique hoje num avião da FAB, depois que a presidente Dilma Rousseff já proibiu o uso das aeronaves oficiais pelos ministros, nos deslocamentos de ida e volta para casa. O uso do avião foi justificado pela agenda do ministro que, para se livrar das críticas, poderia ter viajado em avião de carreira para Brasília, e só de lá, do ambiente de trabalho, ter embarcado no voo oficial para cumprir a agenda no estado de Santa Catarina. Pode não estar errado, mas se livraria de críticas ligadas a um tema bem indigesto: voo da FAB. A carona pode render a Henrique o que rendeu ao senador Garibaldi Filho, quando ministro da Previdência. Estava em Fortaleza, cumprindo agenda de trabalho, e em vez de retornar para Brasília, pediu que o piloto lhe deixasse no Rio de Janeiro para assistir a um jogo de futebol. E olhe que Garibaldi, como ministro, não se utilizava de aviões da FAB para voltar para casa nos finais de semana, mesmo no seu período como auxiliar da presidente Dilma Rousseff, o deslocamento ainda sendo permitido pelo Palácio do Planalto.