30/06/2015
Para garantir apoio em 2018, Henrique Alves se reaproxima de José Dias e releva todos os ataques sofridos pelo tio afim
[0] Comentários | Deixe seu comentário.O ministro Henrique Alves (PMDB), que não é besta nem nada, e sabendo que precisa voltar à Câmara - de onde não deveria ter saído - em 2018, e que poderá disputar os votos dentro do ambiente da família Alves com o deputado Walter Alves (PMDB), hoje vice-líder do PMDB na Câmara e, claro, candidato à reeleição em 2018, tratou de fazer as pazes com o tio afim, deputado José Dias (PSD) e com a tia Diúda Alves.A relação de Henrique e Dias era estremecida há alguns anos. Coisa de 2010 pra cá. Com a tia Diúda, menos tempo. Coisa da última eleição. Mas Henrique que não é besta nem nada, relevou as agressões sofridas pelo tio afim, que nunca economizou nas palavras para definir o hoje ministro do Turismo. Chegou a sair do PMDB, partido que liderava na Assembleia, alegando ter sido "botado pra fora" por Henrique. "O presidente da Câmara é um desrespeito ao Brasil", disse José Dias em uma de suas entrevistas ao Blog. Eis abaixo alguns trechos de notas publicadas aqui sobre a "boa relação" entre o deputado estadual José Dias e o ex-deputado Henrique: Em 12 de abril de 2011, quando deixou o PMDB: "Eu fui botado pra fora", declarou José Dias… Aproveitei a resposta do deputado para fazer outra pergunta: -Botado pra fora por quem? – quis saber… "Só pode ser pelo presidente. Ele não é o dono do partido?", respondeu Zé Dias se referindo ao deputado Henrique Alves, presidente do PMDB. * Em 28 de setembro de 2011, quando seu partido, o PMDB, presidido pelo então deputado Henrique Alves, aderiu ao governo Rosalba Ciarlini: Ele diz que saiu do PMDB para se livrar do quase parente…mas não teve como se livrar, com a adesão de HA. Segundo Zé Dias, em contato com o Blog, Henrique não tem o poder que aparenta ter. “O que ele passa são peruas”…e traduz: “Na linguagem do Pôquer, ele diz que tem uma carta na mão, quando não tem”. Traduzindo mais ainda: blefa. “Com o governador Garibaldi ele prometeu o que não podia dar. Com o presidente Lula ele prometeu o que não tinha para dar”, criticou Dias, revelando que “pagou muito mico” no PMDB. * Em 10 de junho de 2014, se referindo à saída da então deputada Gesane Marinho do grupo do então candidato a governador Robinson Faria para apoiar a candidatura, também ao governo, do sobrinho afim Henrique Alves: Sem medir palavras, Zé Dias disse que Henrique, sobrinho de sua esposa, "quando não compra, ameaça", referindo-se aos apoios que vem sendo anunciados. Irritado com o governadorável peemedebista, José Dias disse que "o presidente da Câmara é um desrespeito ao Brasil".