14/08/2015
As histórias do ABC em 67 crônicas assinadas pelo jornalista Rubens Lemos Filho
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Abecedista de carteirinha e dono de um texto primoroso, o jornalista Rubens Lemos Filho vai lançar quinta-feira, 20, o livro “O Rosto Alegre da Cidade”.
A publicação reúne 67 crônicas ilustradas sobre momentos importantes da história do ABC.
O lançamento acontecerá na sede do Clube dos Radioamadores do RN, a partir das 19h.
Abecedista por influência do pai, o saudoso jornalista e comentarista Rubens Lemos, Rubinho acompanha o Alvinegro desde os sete anos de idade.
“Faço uma espécie de testemunho da convivência de um torcedor com o ABC. É o resgate de um tempo. Aí estão presentes os ídolos que foram meus ídolos, as grandes vitórias, as derrotas que chorei na arquibancada, os episódios que considero importantes na história do clube que eu vivi, e também os episódios que foram narrados pelo meu pai”, conta o autor.
“Lembro dos craques desse tempo, os locutores esportivos desse tempo. E há um momento, para mim foi o mais bonito, que foi o time de 1983, o time de 114 gols. Quem imagina hoje um time fazer 114 gols num campeonato? E a dupla de atacantes fazer 63? Isso não existe mais no futebol”, resume Rubinho.
“Eu relembro, por exemplo, José Prudêncio Sobrinho, que hoje está esquecido. Ele foi o diretor que exauriu o seu patrimônio para se doar ao ABC. Prudêncio foi goleiro, técnico, dirigente, supervisor, foi tudo no ABC”, diz.
E complementa: “Cito também Ernani Alves da Silveira, que foi o eterno presidente do Conselho Deliberativo do ABC. Um homem que conseguia abrandar as crises só com a sua presença, a sua moral, com o carisma que tinha. Não existem mais homens assim”.
“O Rosto Alegre da Cidade trata de uma homenagem também ao Juvenal Lamartine e principalmente o meu desagravo ao Castelão, ao Machadão, do qual sou viúvo. Os dois estão aí em imagens e jogos memoráveis”, aponta.
“Quero mostrar para a próxima geração, para o meu filho e para os filhos do meu filho que houve um ABC vitorioso, grandioso, altivo e especialmente um ABC popular. Era um clube alegre, que reunia a massa da cidade, os mais simples, em torno do futebol. Um futebol bonito e bem jogado”, finaliza o jornalista escritor.