Renuncia ou não renuncia?

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A presidente Dilma Rousseff caiu na isca da colunista da Folha Mônica Bérgamo, que numa nota publicada nesta sexta-feira, e repercutida no Blog, disse que Dilma teria dito a aliados que "combatia o bom combate" e o resultado seria ganhar ou perder. Na interpretação da colunista, o "perder" seria renunciar. E foi a partir dessa interpretação isolada, e da vontade já expressada pela oposição, que Dilma convocou a imprensa para desmentir uma coisa que não fazia parte, ainda, do seu discurso. E fez declarações como essas: "Eu não estou resignada diante de nada. Não tenho, não tenho essa atitude diante da vida, e acredito que é por isso que eu represento o povo brasileiro, que também não é um povo resignado". "Não renuncio. Então deixa eu falar sobre isso. A renúncia é um ato voluntário. Aqueles que querem a renúncia estão, ao propô-la, reconhecendo que não há uma base real para pedir da minha saída desse cargo". "Agora, por favor, pelo menos testemunhem que eu não tenho cara de quem vai renunciar. Obrigada". Porém, no seu discurso, a presidente, que jamais poderia ter mordido a isca da colunista da Folha, e muito menos da oposição, adotando o discurso de renúncia, tropeçou na palavra renúncia. https://youtu.be/VZmwJcg9G6Q