2 de abril de 2016 às 0:13
Depois de dizer que Henrique estava internado com falta de poder, colunista se derrama em elogios ao ex-ministro
[0] Comentários | Deixe seu comentário.O jornalista Ricardo Noblat não tem tido sorte - ou cuidado? - quando se refere a políticos do Rio Grande do Norte. Há poucos dias Noblat disse que o senador José Agripino tinha sido citado na delação premiada do senador Delcídio do Amaral. Não tinha. Noblat foi para o twitter pedir desculpa a Agripino. Hoje foi com o ex-ministro Henrique Alves. Primeiro deu uma nota errada...mas para justificar se valeu do 1º de abril, dia da mentira, dizendo que fez uma brincadeirinha com o ex-ministro. Mas...por que só com ele? O Dia da Mentira pagou o pato... Eis as notas: Está internado, em Brasília, o ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves. Ele renunciou ao cargo um dia antes do desembarque do PMDB do governo. Exerceu 11 vezes consecutivas o mandato de deputado federal pelo Rio Grande do Norte. Sofre da síndrome de abstinência do Poder, mas passa bem. * Ao ser desmentido, o colunista se valeu da data...e exagerou nos elogios... Tudo havia sido combinado antes pela direção do PMDB com os sete ministros do partido. Uma vez que o Diretório Nacional anunciasse o desembarque do PMDB do governo, eles pediriam demissão. Alguns estavam inconformados com o desembarque, e tudo fizeram, sem sucesso, para obstrui-lo. E pelo menos dois, Kátia Abreu (Agricultura) e Marcelo Castro (Saúde), resistiam firmemente a ideia. O que poucos imaginaram: que, na véspera do desembarque, Henrique Eduardo Alves, ministro do Turismo, enviaria à presidente Dilma Rousseff sua carta de demissão. Nem Dilma imaginou, já que eles eram tão ligados. Mas foi o que Henrique fez. Os demais, até hoje, agarram-se aos cargos em desrespeito à decisão do partido. Juram a Dilma entregar votos contra o impeachment que não têm. E se submetem a todo tipo de humilhação desde que não percam o emprego. Não é Henrique que sofre a abstinência do poder como aqui escrevi mais cedo de brincadeira para marcar o 1º de abril. Ele foi o único digno. São os seis ministros oportunistas do PMDB: Eduardo Braga (Minas e Energia), Mauro Lopes (Aviação Civil), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), Helder Barbalho (Portos), Kátia e Castro.