Ministério bichado

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Analisando os nomes que seguem como alvo de investigações na cúpula do PMDB, partido do futuro presidente Michel Temer, chega-se à conclusão que o ministério de Temer está pra lá de bichado. O governo começa mal. A típica troca de 6 por meia dúzia. Nas ruas, as pesquisas apontam que os brasileiros não querem Dilma nem Temer, querem votar de novo. Mas numa eleição convocada pelo TSE depois de cassar a chapa completa eleita em 2014 (Dilma e Temer) e não numa estratégia interesseira de se aprovar no Congresso a antecipação das eleições para, assim, evitar que a presidente Dilma Rousseff mantenha os direitos políticos. Dilma sabe que, sendo afastada, já estará mais do que consagrada a perda de direitos políticos por 8 anos, mesmo que, antes de ser afastada em definitivo ela renuncie. Só lembrando: o ex-presidente Collor foi afastado pelo período de até 180 dias, e antes do julgamento final, que o afastaria em definitivo, renunciou, na tentativa de manter os direitos políticos. Continuou impedido de disputar eleição por 8 anos. É isso que Dilma quer evitar tentando convencer o Congresso a antecipar as eleições, onde, com a matéria aprovada, ela renunciaria. Chegou tarde a presidente. O afastamento dela na próxima semana já lhe deixará como ficou Collor.