02/06/2016
Procurador da República pede para STF continuar investigando Aécio Neves
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Do G1 Janot pede que STF prossiga com investigações sobre Aécio Neves O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu nesta quarta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) o prosseguimento da investigação do senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB. Aécio é suspeito de envolvimento em esquema de corrupção em Furnas. A decisão sobre o prosseguimento das investigações caberá agora ao ministro Gilmar Mendes. Há três semanas, Gilmar Mendes, que é o relator do caso no STF, suspendeu a investigação e pediu que Janot reavaliasse se queria manter os pedidos diante de uma documentação apresentada por Aécio Neves. O senador Aécio Neves emitiu a nota abaixo: Nota A PGR reenviou ao STF pedido de desarquivamento de investigação anteriormente arquivada em março de 2015 pela própria procuradoria. Informamos que todos os esclarecimentos serão novamente prestados pelo senador Aécio Neves para que não paire dúvidas sobre a sua correta conduta. Como já explicitado por seus advogados, pedido de reabertura de investigação arquivada só pode ser feita após apresentação de prova nova. O que não correu. Trata-se de antigas e falsas acusações feitas por adversários do senador na base do “ouvir dizer”. Sobre a informação publicada por alguns veículos de que Alberto Youssef teria afirmado que “ouviu que o senador do PSDB recebia valores mensais, por meio de sua irmã, por uma das empresas contratadas por Furnas.”, esclarecemos que: Nos depoimentos feitos à PF (seguem anexos), o doleiro falou unicamente de valores e periodicidade de repasses feitos ao PP. Com relação ao senador Aécio, ele afirmou como pode ser verificado nos anexos que jamais o conheceu e que reproduzia informações que teria ouvido de uma terceira pessoa, já falecida. Justamente pela ausência de qualquer comprovação, o arquivamento foi solicitado pela PGR. O advogado de Youssef já declarou que seu cliente fez a citação por ter ouvido dizer de terceiros, não tendo indicado qualquer fato que pudesse justificar a suspeita.