26/08/2016
Meu nome é Rosália
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Foi na campanha presidencial de 1989 que surgiu um nome que viria a fazer história na propaganda eleitoral. Era o médico Enéas Carneiro, candidato a presidente da República. Sem representatividade no Congresso, já que o PRONA, seu partido, não tinha deputados, e sem coligação com outros partidos, o presidenciável só contou, à época, com o mísero tempo do PRONA: 17 segundos. Mas Enéas soube tirar proveito, criando um bordão para encerrar cada programa eleitoral. “Meu nome é Enéas” virou marca registrada da campanha, tanto que ninguém prestava atenção no que ele dizia antes. [embed]https://youtu.be/uIvy3i4UDcA[/embed] Na campanha eleitoral em Natal, são 3 os candidatos com tempo mínimo na propaganda eleitoral: Robério Paulino, do PSOL, com 14 segundos; Freitas Júnior, da Rede, com 13 segundos; e Rosália, do PSTU, com míseros 8 segundos. Os três terão que seguir Enéas e assim como ele, criar um bordão para viralizar, tanto no rádio quanto na TV e nas redes sociais. Cronometrei aqui 8 segundos e a única coisa que consegui fazer foi contar de 1 a 16. É com esse tempinho que Rosália tem que ser criativa.