02/05/2017
Funcionário de marqueteiros diz que pegou mais de 1 milhão de caixa2 para os patrões mas foi roubado
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Do blog de Andreia Sadi, no G1: Funcionário de marqueteiros relata roubo de caixa 2 milionário em 2014 Um funcionário dos marqueteiros João Santana e Monica Moura contou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que foi roubado em São Paulo, em 2014, após receber uma encomenda de cerca de R$ 1,5 milhão em um hotel. André Santana afirmou que, em 2014, a pedido de Monica Moura foi a São Paulo algumas vezes receber valores de caixa 2. Perguntado no depoimento sobre a que se referiam os pagamentos em dinheiro que recebia, ele respondeu que Monica "comentou que esse dinheiro fazia parte da campanha que a gente estava atuando (..) atuando no ano. No caso, presidencial". André Santana disse em depoimento ao TSE, na ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, que, no final de 2014, quando saiu do hotel em que recebeu a encomenda, entrou em um táxi que foi parado por uma "equipe". Ele disse acreditar que, dentro da mala, havia de R$ 1 milhão a R$ 1,5 milhão.“Eles me levaram, colocaram dentro de um veículo que eles estavam... Acredito que eles estavam me seguindo. Me levaram por alguns metros, passavam por cima de meio-fio, e depois pararam e me largaram. Eu só sei que estava muito nervoso. Peguei um táxi e voltei para o hotel que eu estava e comuniquei à sra. Monica o ocorrido”. Segundo ele, eram duas pessoas na frente, em um carro preto. "Eu me lembro que eles se comunicavam afirmando que tinham pego e que deu certo, acredito, a atuação deles e levaram essa remessa, esse dinheiro". O funcionário do casal detalhou também uma ida à Odebrecht em 2014 para combinar as entregas de dinheiro. "Teve momentos que eu recebi 50, em outro dia 250, cheguei a receber 500 mil em um dia. Não me recordo perfeitamente, mas eu acredito que umas cinco ou seis vezes eu tive esses recebimentos em 2014." O maior valor, segundo ele, foi o que teria sido roubado em "outubro, novembro" de 2014. Ele disse que não foi apresentada nenhuma arma nem foi ameaçado. "Eles pararam o veículo, esses dois carros pararam o táxi, um já me tirou de dentro do carro, puxou meu celular, o outro já abriu a mala, tirou o taxieiro (sic), abriu a mala do carro e levou a mala." O ex-assistente de João e Monica afirmou também que as entregas sempre eram feitas por homens, que chegavam, pediam a senha, descarregavam e iam embora. "Era uma coisa muito rápida".