03/06/2017
Advogados de Dilma e Temer temem que casos Odebrecht e JBS ajudem a casar chapa de 2014
[0] Comentários | Deixe seu comentário.O nome do presidente Michel Temer nos últimos escândalos revelados, não serão ignorados pelo TSE que começará a julgar, na terça-feira, a ação do PSDB que pede a cassação do registro da chapa Dilma/Temer em 2014. O julgamento está agendado para as sessões de 6 a 8 e, dependendo do resultado, poderá cassar o mandato do presidente. Os advogados de Dilma e Temer vão pedir para que o tema seja apreciado antes de o ministro e relator do caso, Herman Benjamin, ler seu parecer e dar seu voto sobre a existência de abuso de poder econômico e político e a favor da cassação da chapa. Os advogados temem que o envolvimento do nome tanto de Temer quanto de Dilma nas últimas denúncias, incluindo aí Odebrecht e JBS, influenciem os ministros na hora de votarem. A possibilidade de prisão do ex-assessor presidencial Rodrigo Rocha Loures era outro medo grande da defesa de Temer. Pronto. O cara foi preso hoje. Segundo a Folha, apesar do discurso do presidente do TSE, Gilmar Mendes, de que a Corte não é o lugar para resolver crises políticas, há ainda um entendimento de que passa por ali o melhor caminho para tirar Temer do cargo. Mas, segundo a reportagem, pesam a favor do peemedebista até agora a ausência de um nome de consenso para ocupar a Presidência da República, além de sobrevida no cargo que ganhou com o apoio de aliados. O que se espera do julgamento é um pedido de vista por um ministros...amigo? O primeiro a votar na sessão da terça será o relator Herman Benjamin, seguido pelo ministro Napoleão Nunes Maia, que é proveniente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), apontado nos bastidores como alguém disposto a pedir vista –algo que ele tem negado aos colegas. Segundo reportagem da Folha, Nunes Maia poderá, ou pedir vista ou votar pela absolvição da chapa. A votação, se não parar em Nunes, seguirá com os posicionamentos dos ministros Admar Gonzaga, Tarcísio Vieira, Luiz Fux e Rosa Weber e finalmente pelo presidente da corte Gilmar Mendes, que, pelas declarações, também deverá absolver a chapa.