31/12/2018
O que Robinson fez para garantir a atualização da folha do Estado e como ele foi atropelado e o servidor penalizado
[0] Comentários | Deixe seu comentário.O governador Robinson Faria deixa a gestão com o sentimento de dever cumprido... E quando ele diz isso, se refere também ao tanto que fez para honrar o pagamento dos salários dos servidores do Estado. E seria injusto dizer que ele fez pouco. Nunca na história do Rio Grande do Norte um governador conseguiu que um presidente da República reunisse durante um recesso, todos os ministros do Tribunal de Contas da União, e diante do encontro, assinasse um decreto liberando dinheiro suficiente para botar a folha do Estado em dia. Isso aconteceu com Robinson. O presidente Michel Temer reuniu em um jantar, os ministros do TCU, o governador do Rio Grande do Norte e o deputado federal Fábio Faria. Um decreto assinado por Temer garantia a liberação de quase 700 milhões de reais para o Governo potiguar atualizar o calendário de pagamento. O que parecia impossível foi conseguido, numa operação para pagar os salários em atraso. E aonde o governador errou ao conseguir o que nenhum outro governador do Estado tinha conseguido em toda a história do Rio Grande do Norte? Em divulgar. Em anunciar, com a empolgação de quem tinha resolvido o maior problema de sua gestão. O resto da história quem conta é o próprio Robinson. Forças que apareceram como adversárias a ele, mas acabaram sendo adversárias do servidor público, trabalharam para que o decreto do presidente Temer, com aval de todos os ministros do TCU, virasse peça jurídica acionada por um ministro do mesmo TCU que garantiu a assinatura do decreto pelo presidente. Aí ficou até hoje a pergunta que nunca calou: Quem convenceu o ministro do TCU a mudar de ideia? Ou quem convenceu o próprio presidente da República a convencer o TCU que o decreto que solucionava a vida dos funcionários do Estado do RN era ilegal? O fato é que os servidores continuaram sem salários em dia. Robinson conseguiu outras alternativas. Recursos da Saúde... Antecipação de royalties... Tudo impedido por ações judiciais. Até mesmo a questão dos royalties, modelo adotado pela governadora Wilma de Faria em fim de mandato e para pagar salários... Pelo governador Iberê Ferreira em fim de mandato, para pagar salários... Por Robinson não foi possível. Portanto... Não dá para não dizer que tentou. E quando Robinson diz que fez o possível, inclui aí obras importantes que se arrastavam há anos... Estrada de Pipa, acessos ao aeroporto, mais de 100 leitos de UTI, escolas de tempo integral, adutoras, anel viário... Mas o atraso nos salários falou mais alto. E Robinson deixa o governo numa leva de políticos que ficam sem mandato... Os senadores Garibaldi Filho e José Agripino, o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves, os deputados federais Rogério Marinho, Antônio Jácome, estaduais como Jacó Jácome, Larissa Rosado, Gustavo Fernandes, Marcia Maia... Mas, como alguns deles, dizendo que a ausência será breve.