16/11/2019
Missões internacionais: Só Rosalba não teve coragem de sair do Brasil para não entregar o governo ao vice Robinson
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Viagens internacionais fazem parte de gestões, sejam elas do Rio Grande do Norte, de São Paulo, de Nova Iorque, da China ou de qual estado ou país for. Do Rio Grande do Norte, a então governadora Wilma de Faria – duas vezes governadora e três vezes prefeita de Natal – fez inúmeras viagens ao exterior em busca de recursos, sempre acompanhada de uma comitiva. Em 2003 a então governadora acompanhou o então presidente Lula ao Oriente Médio. O ex-governador Robinson Faria foi algumas vezes ao exterior durante seus 4 anos de gestão. Uma das viagens, inclusive, foi à China, onde a governadora Fátima Bezerra encerrará sua viagem iniciada nesta sexta-feira. Além de viajar em busca de novos voos e novos turistas, e de novos investimentos para o Rio Grande do Norte, o então governador Robinson Faria foi à Colômbia em busca de ideias para aplicar na Segurança Pública do Estado. Robinson foi às cidades de Bogotá e Medelin, procurar caminhos para o combate à violência no RN. Acompanharam Robinson o procurador-geral de Justiça do RN, Rinaldo Reis Lima, o Procurador Geral do Estado, Francisco Wilkie, o secretário de Justiça e Cidadania, Cristiano Feitosa e o secretário adjunto da Segurança Pública, o delegado de Polícia Federal, Caio Bezerra, além do jornalista Cristiano Couceiro. A governadora Fátima Bezerra faz sua parte e embarca para a missão internacional com o mesmo propósito – e uma comitiva bem reduzida – dos ex-governadores do Rio Grande do Norte. O ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, em seus mais de 15 anos de gestão também atravessou o Atlântico algumas vezes em busca de investimentos para Natal. Na última viagem, foi a Espanha e Ilhas Canárias garantindo voos diretos que até hoje não se concretizaram. Nos últimos anos, só um gestor abriu mão de viajar para o exterior: a então governadora Rosalba Ciarlini. Mas não que não quisesse. Mais por uma questão de falta de confiança. A então governadora se prendeu ao Rio Grande do Norte para não ter que transmitir o cargo ao seu então vice, Robinson Faria. Pode ter economizado em diárias, mas pode ter perdido em investimentos no Estado. A decisão foi política, por medo do que o interino poderia fazer no Estado, e não por medida de economia, até porque comitivas de seu governo cumpriram missões internacionais. Só a governadora que não foi.