15/12/2019
O jogo bruto contra os salários em dia
A receptividade da governadora Fátima Bezerra na terceira noite de Carnatal, deixa claro o que se vê, se ouve e se lê: a oposição não quer, por hipótese alguma, que sua gestão quite as folhas que lhes foram deixadas em atraso. Não interessa se, para isso, o servidor público continue com suas contas no vermelho. O que importa, para quem sentiu no bolso e no status de poder, a chegada de Fátima Bezerra ao Governo, é quer ela bata com a cabeça na parede. Porque se a governadoras conseguir repor o rombo deixado nos cofres dos servidores, terá os servidores como aliados. E os grupos e partidos que estiveram do lado oposto, e não ficaram do lado dos servidores punidos, terão os servidores como adversários. É o jogo político que é bruto, é desumano, mas é real. Fátima tem feito mal... Aos que durante anos e anos e anos não imaginavam que um dia ficariam sem mandato, sem poder, sem popularidade. Perder voto, dinheiro, mandatos e cargos – ah, os cargos e seus rendimentos – fizeram muito mal aos que hoje torcem para que o governo de Fátima dê errado. Não levam em consideração que o governo, seja de qual governador for, se der errado, quem paga a fatura é a população.