24/04/2020
Entre vários juristas, potiguar Erick Pereira fala ao UOL sobre interferência do governo na PF e diz que denúncia de Moro deve ser apurada
[0] Comentários | Deixe seu comentário.
O advogado Erick Wilson Pereira, do Rio Grande do Norte, foi um dos juristas ouvidos pelo portal UOL que traçou um retrato de como a interferência do presidente da república na polícia federal afeta a democracia.

Além do doutor em direito constitucional Erick Wilson Pereira, foram ouvidos Claudio Couto, professor de gestão pública da Fundação Getúlio Vargas, Rodrigo Brandão, professor de direito constitucional da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Thiago Bottino, professor de direito penal da FGV-RJ, o cientista político Gilberto Palma, e diretor do Instituto Ágora em Defesa do Eleitor e da Democracia.
Segue trecho da reportagem:
O jurista Erick Wilson Pereira, doutor em direito constitucional, defende a necessidade de investigação das denúncias feitas por Moro contra o presidente.
"Se ele tinha alguma informação, ele explique o porquê de não ter investigado. O que ele diz é de uma gravidade enorme, precisa ser apurado, tanto em relação ao Bolsonaro, quanto ao Moro que é o autor dessas denúncias. Infelizmente, isso já devia ter sido debatido."
Pereira discordou de Claudio Couto sobre possíveis usos políticos da PF por parte de Bolsonaro.
"Não acredito que a PF se torne uma polícia política do Bolsonaro. Me parece um juízo subjetivo e individual do Moro. A corporação é muito maior do que um diretor. Ela sobrevive um elemento. Pode haver tentativas, sim, de interferência. Mas, a própria Polícia Federal pode expurgá-lo por não ser orgânico", avalia.
CLIQUE AQUI e confira a íntegra da reportagem