26/04/2020
Fornecimento de oxigênio e equipamentos de proteção são limitadores em Natal, RN e no resto do país
[0] Comentários | Deixe seu comentário.“O limitador é o nosso grande problema”. A declaração do secretário adjunto de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte, Petrônio Spinelli, levanta um problema que não é de Natal, não é do Rio Grande do Norte, não é de grande parte do mundo. É que os fornecedores, e o caso da White Martins, que abastece de oxigênio, unidades hospitalares do Brasil e de outros países, é só um deles. Os EPIs (Equipamento de Proteção Individual) são outra barreira, que muitas vezes impede que um médico, por exemplo, faça o procedimento para entubar um paciente. Os EPIs estão sendo disputados quase a tapa por todos os países que vivem o drama da pandemia do coronavírus. No Rio Grande do Norte, Estado e municípios estão recorrendo a EPIs caseiros, confeccionados por fábricas que tem que garantir a qualidade dos tecidos exigidos pelo Ministério da Saúde. O EPI completo tem que ter a máscara N95, específica para profissionais de saúde, óculos de proteção, protetor facial, capote impermeável, avental e luva. Lembrando que cada kit desse deve ser trocado algumas vezes por cada profissional, e a demanda é alta, causando a falta em unidades de saúde do mundo.