28/04/2020
O óleo que queima Paulo Guedes queima Rogério Marinho
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O muído recente do Planalto envolve os ministros Paulo Guedes, da Economia, e Rogério Marinho, do Desenvolvimento Econômico.
Guedes foi ‘enredar’ de Marinho ao chefe...
Depois da queda de dois ministros em duas semanas, em plena pandemia, o governo não poderia jogar mais um pelo ralo, e aí bolsonaro teve que fazer teatro com Paulo Guedes, afirmando que só ele fala pela economia do país.
Todo mundo sabe que todo mundo sabe que Guedes continua em processo de fritura...só que agora com a tampa em cima da panela.
E Rogério começou a ser temperado...
E quem anda por perto dos Palácios da Alvorada e do Planalto, disse que ele está a caminho da frigideira.
Então seriam os dois entrando em desgraça para poder ter assunto no governo.
Ah...
E quando foi enredar de Rogério a bolsonaro, Guedes disse que o potiguar quer ser governador no Rio Grande do Norte.

O incômodo de Paulo Guedes com Rogério Marinho, responsável, segundo ele, por formular o programa Pró-Brasil, chegou a Jair Bolsonaro.
Guedes procurou Bolsonaro e fez críticas sobre a natureza intervencionista do programa.
Nessa conversa, segundo relato de Guedes a assessores, Bolsonaro o tranquilizou de que o programa não deverá atuar com dinheiro público, e lembrou que o próprio ministro teria como controlar isso, sendo ele quem controla o uso de recursos do Tesouro.
Guedes apurou que Marinho procurou um a um os ministros envolvidos na formulação do plano — Tarcísio Freitas, Bento Albuquerque, Walter Braga Netto, entre outros — e os convenceu a criar o Pró-Brasil, programa que reservadamente o ministro da Economia chama de "Dilma 3".
Guedes se irritou especialmente com o impacto que o Pró-Brasil teria na economia pela redução de juros — menos R$ 35 bilhões de economia, nas contas dele.
Com isso, o ministro da Economia está decidido a não conversar mais com Marinho privadamente, conforme ele mesmo disse ao colega na sexta-feira 24, na frente dos demais ministros, no Planalto, antes de todos acompanharem Bolsonaro para o pronunciamento sobre a saída de Moro.
Guedes está convencido de que Marinho quer ser governador do Rio Grande do Norte, e por isso capitaneou a campanha por gastos do Estado, que teriam, na visão de Guedes, o objetivo de catapultar a popularidade de Bolsonaro com fins eleitorais e, consequentemente, seus aliados.