Lamento da Fecomercio deveria se estender à população

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A Fecomercio mais uma vez emite nota mostrando lamento, desânimo e preocupação pelo fato do Governo do Estado adiar o decreto de isolamento social, pelo mesmo motivo: a lotação nos hospitais públicos e privados. A Fecomercio diz que tem contribuído com todas as ações de suporte à sociedade e, de forma direta e indireta, com os governos municipais e estadual. E com suas razões, se mostra cada vez mais preocupada com o adiamento da retomada das atividades econômicas. As notas da Fecomercio são sempre assim... Nunca emitiu uma que propusesse à população, sair de casa para trabalhar quando fosse o caso, mas evitasse aglomerações, festas, reuniões sociais...que tem contribuído com a lotação dos hospitais. “Somos vítimas, como toda a sociedade potiguar, de uma postura que, por anos a fio, manteve nossa estrutura de saúde pública à beira de um colapso. E este colapso chegou com uma força descomunal – embora previsível – agora”, afirma o presidente da Federação, Marcelo Queiroz. Que só enxerga colapso na rede pública. Só lembrando que nos últimos dias, dois hospitais privados colapsaram: o São Lucas e o Hospital de Natal. Ambos fecharam os pronto-socorros para internar ali pacientes com covid que precisavam mesmo era de UTIs...mas não havia vagas. O Poder Público, governo e prefeituras, tem tentado. Tem falhado. Mas a população está fazendo sua parte? Natural sair de casa quando é para trabalhar. Mas sair simplesmente por sair? A Fecomercio segue, segundo a nota, aguardando – e cobrando - ações efetivas dos gestores públicos que possam viabilizar a retomada, que é urgente. Mas não alerta à população para evitar aglomerações desnecessárias. A retomada da economia é necessária, é urgente, é mais do que urgente. Mas com os hospitais sem leitos para atender as pessoas que poderão se infectar com a abertura das atividades...fica meio difícil.