30/10/2020
Governadora Fátima Bezerra anuncia reinício das obras do Hospital da Mulher em Mossoró, iniciadas em 2017 e paralisadas em 2019
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O polêmico Hospital da Mulher, que tem polarizado o processo político em Mossoró, depois que o candidato Allyson Bezerra acusou a candidata Rosalba Ciarlini, com base em denúncia do Ministério Público, de ter desviado recursos, terá suas obras retomadas.
Foi o que anunciou o Governo Fátima Bezerra.
O Estado fez o anúncio depois de mais de 20 meses “corrigindo erros de projetos, de reajustes e com muita luta para assegurar a maior obra a ser executada por meio do acordo de empréstimo com o Banco Mundial, através do Governo Cidadão e das secretarias de Estado da Saúde Pública (Sesap) e da Infraestrutura (SIN)”
Os serviços foram paralisados em agosto de 2019, no Governo Robinson Faria, com apenas 27,87% das obras executadas, apesar de terem sido iniciados na gestão Rosalba Ciarlini.
O atual Governo contratou uma empresa para fazer o levantamento de todos os quantitativos de serviços do hospital, além dos novos preços com suas respectivas cotações.
A partir dessa análise, projetos de climatização, da subestação elétrica e da lagoa de drenagem da obra foram reajustados.
De posse deste levantamento, o Banco Mundial não encontrou mais objeções à retomada das obras e autorizou os aditivos necessários à continuidade.
Toda a documentação será encaminhada ao Ministério Público de Contas, do Tribunal de Contas do Estado.
“Estamos lutando desde o início de nossa gestão para dar essa notícia ao povo potiguar. É um investimento muito alto e precisávamos garantir que chegasse à população. Agora, sim, temos a certeza de que o Hospital da Mulher vai ser concluído, promovendo mudanças importantes no que diz respeito à saúde da mulher e, mais do que isso, mudando o cenário da rede estadual de Saúde de uma forma geral”, disse a governadora Fátima Bezerra.
HOSPITAL DA MULHER
A ordem de serviço da unidade de saúde foi assinada em 29 de dezembro de 2017, mas no decorrer da obra foram verificados problemas técnicos nos projetos de engenharia que vêm sendo corrigidos pela atual gestão.
O equipamento terá 118 leitos e será referência no atendimento às mulheres de 62 municípios dos territórios de Assu-Mossoró, Sertão do Apodi e Alto Oeste. A estimativa é de 20 mil atendimentos por ano.
O complexo inclui assistência ambulatorial, pronto-socorro, leitos de UTI, centro obstétrico com salas de parto humanizado, banco de leite humano e serviços de suporte para mulheres vítimas de violência. O local funcionará ainda como hospital de estágio, em parceria com universidades.