06/11/2021
Piloto de empresa de táxi aéreo relata inseguraça no aeródromo de Caicó depois que instalaram torre de alta tensão na cabeceira da pista
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A queda da aeronave king air, que matou a cantora Marília Mendonça e mais 4 pessoas nesta sexta-feira, no interior de Minas Gerais, depois de ter atingido uma torre e fios de alta tensão, chama atenção para a situação do aeródromo de Caicó, no Rio Grande do Norte.
A Cosern nstalou uma rede de alta tensão no bairro Alto da Boa Vista, perto da cabeceira da pista do aeródromo.
Na semana passada o piloto da TAF (Transporte Aéreo Fortaleza), que pousou em Caicó, em uma aeronave exatamente igual a que caiu com Marília Mendonça, relatou a preocupação com a rede que não tem qualquer sinalização visual.
Esse mesmo piloto já tinha pousado em Caicó outras vezes antes da instalação dessa rede elétrica e relatou ao canal @aeroportocaico o risco que essa situação pode causar.
Segundo o piloto, para pousar com segurança ele chega a perder 100 metros de pista.
Ele chama atenção das autoridades, para que possam averiguar essa situação para evitar acidentes.
Confira o áudio do piloto encaminhado ao canal @aeroportodecaico onde o moderador mantém contato com pilotos e posta fotos e vídeos dos aviões que pousam em Caicó
https://youtu.be/MxadKkLtFnY
O aeródromo de Caicó recebeu autorização da ANAC para pousos e decolagens durante o dia, mas a autorização foi concedida antes da instalação dessa torre.
Sem comando por parte dos órgãos de aviação, é o DER - responsável por rodovias - que “toma conta” da pista de pouso, mas não dispõe de funcionário fixo no local.
Também sem suporte da Agência Nacional de Aviação, as aeronaves de pequeno porte aterrissam e decolam se valendo da própria sorte, sem comunicação com nenhuma torre.

