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22/12/2021





Vergonha Brasil: orçamento de 2022 destinará 5,7 bilhões para financiar 33 partidos políticos e 6,8 bilhões para infraestrutura de todo o país

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O Brasil segue fazendo vergonha.

O presidente da República veta um aumento astronômico do fundo eleitoral - dinheiro para bancar eleições - mas combina com o Congresso para derrubar seu veto.

Para a sociedade, fica a ideia que o chefe da nação - com letra minúscula mesmo - achou o montante vergonhoso.

Achou não. Achou ótimo.

Porque ele é candidato à reeleição e precisa do dinheiro.

O filho deputado Eduardo é candidato à reeleição, e há quem aposte numa candidatura do zero4, o filho caçula que ainda não tem mandato. E tudo isso custa caro.

O vergonhoso não é o fundo. É o tamanho do fundo.

Veja a diferença entre a eleição de 2018 e a do próximo anos. Dinheiro do contribuinte usado para eleger candidatos.

São 5,7 bilhões, pasmem: montante para ser gerido por 33 partidos.

Ou seja, dinheiro nas mãos de 33 pessoas (os presidentes dos partidos).

O que é maaaaaais vergonhoso: a verba bilionário distribuída entre 33 “donos” de partidos, é um pouco menor do que o orçamento aprovado para a Infraestrutura de todo o país.

Os valores de 2022 foram estimados pelo GLOBO com base nos critérios usados pelo TSE: 2% distribuído igualmente entre todos os partidos, 35% pela proporção de votos válidos para a Câmara, 48% pelo número de deputados eleitos (considerando as migrações de partidos que não atingiram a cláusula de barreira) e 15% pelo número de senadores em 2019.

PHS, PPL e PRP foram incorporados por outras siglas depois de 2018 e, por isso, não aparecem em 2022.

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