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16/04/2022





Rogério: o transferidor de votos

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O ex-ministro Rogério Marinho, pré-candidato a senador, perdeu a última eleição, quando concorreu a uma das 8 vagas de deputado federal no Rio Grande do Norte.

Rogério estava no mandato de deputado e não se reelegeu. Obteve 59.961 votos, ficando na 12ª colocação no ranking onde apenas 8 são eleitos.

Foi a votação mais baixa desde que começou a disputar mandato de federal.

Na primeira eleição, em 2006, quando era vereador e presidente da Câmara de Natal, obteve 130 mil votos. Era esquerdista, wilmista, filiado ao PSB.

Em 2010, já filiado ao PSDB, a votação caiu para 105 mil. Apesar de ser o 7º mais votado, na contagem de coligações, perdeu a vaga para Paulo Wagner, eleito com pouco mais de 55 mil votos. A mais votada, com mais de 220 mil votos foi Fátima Bezerra (PT).

Em 2014 Rogério voltou a se eleger deputado federal, porém, mantendo a queda na votação: foi o sexto da lista de 8, com pouco mais de 81 mil votos, que se transformariam em 59 mil na eleição passada, deixando-o fora da Câmara após ter atuado como relator da reforma trabalhista.

Pois apesar da redução gradativa de votação, Rogério passa à condição de transferidor de votos, na visão do quase pré-candidato a governador do Solidariedade, Brenno Queiroga.

Numa entrevista que concedeu à 95FM de Mossoró, Brenno, que foi substituído na chapa pelo ex-deputado Fábio Dantas, se referiu a Rogério como grande força política e transferidor de votos.

“O apoio que Rogério já tinha do PP, PL, PSC e outros partidos, 12 deputados estaduais, quase 100 prefeitos, conseguiu transferir para a pré-candidatura do Fábio", disse Brenno, como repercutou a jornalista Carol Ribeiro em seu blog

Os 12 deputados são Coronel Azevedo (PL), Cristiane Dantas (SD), Galeno Torquato (PSDB), Getúlio Rêgo (PSDB), Gustavo Carvalho (PSDB), José Dias (PSDB), Kelps Lima (SD), Nelter Queiroz (PSDB), Subtenente Eliabe (SD) e Tomba Farias (PSDB). O 12º….

Bancada de oposição na Assembleia, que independente de Rogério, já apoiaria um candidato de oposição.

E os 100 prefeitos?

Se conseguiu transferir, como disse Brenno, Rogério já pode dizer que, eleitoralmente, o presidente Jair Bolsonaro lhe fez muito bem, e o eleitor passou a borracha nas reformas trabalhista, que ele relatou, e previdenciária, que ele desenhou.

E desse jeito a perspectiva será de vitória de capote na disputa pelo Senado em outubro próximo.

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