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14/06/2022





Vakinha: Estudante aprovada em universidade americana depois de aprender inglês sozinha, tem um mês para arrecadar dinheiro e completar bolsa de estudos

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A estudante Talyta Venâncio França, 20 anos, mora em uma kitnet em Parnamirim, com a mãe que está desempregada.

Mas mesmo com todas as dificuldades e sem contar com ensino de colégios ou cursinhos renomados, foi selecionada para estudar na Northwestern University, classificada entre as melhores universidades nos Estados Unidos e no mundo.

Com bolsa de estudos de 60 mil dólares por ano - o curso custa 70 mil dólares por ano - ela deverá cursar Jornalismo e Ciências Políticas, no Campus Global em Doha, no Qatar.

Mas para isso, Talyta precisa de dinheiro para completar as mensalidades e sobreviver nos Estados Unidos, e ela só tem exatamente um mês para conseguir.

Até 14 de julho Talyta terá que confirmar e pagar a matrícula, equivalente a cerca de 5 mil reais, e até o fim de junho para comprar a passagem, em torno de 7 mil reais.

A estudante calcula os custos em 25 mil reais por ano, e para isso precisa de 100 mil reais para os quatro anos de curso.

Para tentar garantir os recursos ela criou uma “vakinha” na internet, mas até agora arrecadou menos de 50% do valor necessário.

O Link da vakynha pra ajudar Talyta é https://benfeitoria.com/projeto/talyta-na-northwestern-university-wk2

Quem preferir ajudar por Pix a chave celular é 84986392179

“Eu costumava ir pra biblioteca da Estácio pra estudar antes da pandemia e aproveitar a internet. O curso é todo em inglês por ser uma faculdade americana, então aprendi a língua sozinha porque não tive condições de pagar um cursinho”, conta a estudante, que inclusive já passou no teste de proficiência em inglês que a Northwestern University exige.

“Desde pequena sou apaixonada por palavras. Aos 10 anos já escrevia e publicava histórias autorais na internet", diz Talyta.

Aos 17 anos ela foi selecionada para a Latin American Leadership Academy (Academia de Liderança da América Latina), onde percebeu que poderia usar as palavras para causar impacto solcial.

Aos 19 anos tornou-se líder do grupo de combate à pobreza menstrual Girl Up Natal, pelo qual arrecadou mais de seis mil absorventes para doação e participou do movimento pela aprovação da lei estadual “Menstruação Sem Tabu”, que prevê a distribuição gratuita de absorventes para meninas e mulheres em situação de vulnerabilidade social e incentiva a educação menstrual nas escolas.

A estudante também é violoncelista em uma orquestra chamada Ondas Musicais, criada por um projeto social que fornece aulas e instrumentos musicais de forma gratuita.

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