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11/07/2022





Fanatismo: Vítima morreu porque era ‘Lula’ e assassino matou porque era ‘Bolsonaro’

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O crime praticado por um fanático bolsonarista pode ter sido só um sinal do que poderá acontecer nesses 3 meses que antecedem as eleições, em meio a extremismos absurdos e desnecessários.

Nada justifica impedir que alguém comemore seu aniversário ou seu candidato.

Democracia é gritar Bolsonaro e ouvir gritos de Lula e vice versa. Compreender que cada um tem opinião e gosto. Entender que nem o bolsonarismo nem o lulismo está certo quando se trata de violência.

Mas o fanático apenas revelou o que está por vir.

Marcelo Arruda, que tinha acabado de ser pai de uma menina, foi assassinado somente por ser do PT, por apoiar a eleição de Lula.

E o Jorge Guaranho foi o assassino somente por ser fanático por Bolsonaro.

Os dois, pelo que foi informado até agora, sequer se conheciam.

Coincidentemente eram policiais: a vítima da guarda municipal e o assassino um policial penal federal.

O assassino não levou em consideração a família, tão propagada pelo bolsonarismo.

Se meteu em uma festa para a qual não havia sido convidado, mesmo tendo ao seu lado dentro do carro, a esposa que pedia para sair daquele lugar, e um filho bebê.

Que família que nada, o fanatismo falou mais alto.

Jorge Guaranho é o retrato fiel da maioria dos que torcem por Bolsonaro. Uns se manifestam como ele, outros com outros gritos intolerantes. Mas todos com sua parcela de fanatismo.

Fanatismo: adesão cega a um sistema ou doutrina.

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