Senador Styvenson sabe que está com uma isca na boca e só morde se quiser

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“Se eu não tiver capacidade, se eu não tiver segurança, se eu não tiver o mínimo de certeza que a gente pode colocar o nosso estado no eixo de evolução, de tirar do buraco que deixaram, não vou me submeter a isso não, de enganar as pessoas e enganar a mim mesmo. Eu não posso enganar a mim mesmo, né? Se eu não for convencido pelo que estou lendo aqui, estudando aqui, vendo o que a gente pode fazer. Depois que não posso mentir para as pessoas prometendo o que todo mundo prometeu e nunca fez, oferecer melhores serviços, melhores vidas, melhor geração de emprego, melhor estado. Então é isso, quando eu concluir aqui, aí eu terei essa decisão”.

A declaração é do senador Styvenson Valentim à jornalista Eliana Lima.

Styvenson decidirá na convenção de sexta-feira (5), do Podemos, se será candidato ou não ao governo do Rio Grande do Norte.

Há mais gente interessada na candidatura de Styvenson do que o próprio Styvenson, e ele sabe disso.

Gente que tem interesse apenas em derrotar a governadora Fátima Bezerra, não importando o que será de Styvenson se for eleito e não conseguir administrar o Estado.

Ele tem uma semana para pensar o que um candidato para mandato no executivo leva meses para planejar.

Na pauta da oposição nesta segunda-feira, criaram até a história de que a governadora estaria “cooptando” Styvenson.

Só menino pequeno para achar que alguém do governo tentaria qualquer conversa com o senador, sabendo que ele botaria a boca no trombone.

Styvenson sabe que por trás dos interesses da sua candidatura, está a estrutura de grupos políticos que ele diz abominar, e que vendo que o candidato Fábio Dantas não está indo para lugar nenhum, tenta se encostar no seu nome.

Até mesmo as pesquisas que ‘apontam’ uma situação muito tranquila para Valentim, podem ter uma leitura diferente.

Há quem chame de pesquisa, mas há quem prefira chamar de isca. Só come quem quer.