24/08/2022
Ex-vereador de Parnamirim Thiago Cartaxo poderá ser deputado federal por um mês caso a governadora Fátima Bezerra seja reeleita
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Caso a governadora Fátima Bezerra (PT) seja reeleita, o vice Walter Alves (MDB) terá que renunciar ao cargo de deputado federal faltando um mês para a conclusão do mandato.
É que governador toma posse em primeiro de janeiro e o mandato de deputado vai até primeiro de fevereiro, quando os senadores e deputados eleitos tomam posse.
Entre a posse de vice-governador e o fim do período legislativo, o mandato ocupado por Walter terá um mês para ser ocupado por um suplente.
Primeiro suplente na coligação que elegeu Walter, o ex-senador José Agripino Maia (UB) não assumirá de jeito nenhum.
Logo depois das eleições de 2018, o nome de Agripino foi cogitado a assumir como suplente numa articulação que poderia levar um eleito para o governo, mas lembro que àquela época Agripino declarou ao Blog que só assumiria um mandato de deputado se tivesse sido eleito. Como suplente a possibilidade seria zero.
Hoje Agripino só repete o que dizia há mais de 3 anos.
Zero possibilidade.
Quando Walter for tomar posse, caso a chapa com a governadora seja eleita, Agripino deverá encaminhar documento à mesa diretora da Câmara abrindo mão do cargo.
Não assumiria para passar 3 anos, menos ainda para passar 1 mês.
Walter foi eleito deputado em uma coligação formada pelo PDT / PP / MDB / PODE / DEM.
Logo, saindo Walter e não entrando Agripino, o próximo suplente, entre os candidatos desses 5 partidos, é o ex-vereador de Parnamirim, Thiago Cartaxo, candidato em 2018 pelo Podemos.
Thiago é filho da ex-vice-prefeita de Parnamirim, Elienai Cartaxo, falecida em junho.
