26/08/2022
Fátima rebate publicação sobre declaração que não deu sobre Rafael Motta
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A governadora Fátima Bezerra se pronunciou sobre a polêmica provocada pela ação do candidato a senador Carlos Eduardo.
Ela falou depois que viu a manchete do jornal Diário do RN, mostrando como se fosse dela uma declaração que não deu.
A manchete diz: Após saber da ação de Carlos, Fátima afirma: ‘Rafael é muito bem-vindo’, apesar da reportagem atribuir a frase ao presidente do PT, Júnior Souto.
A reportagem diz:
Souto acrescentou que chapa da federação encabeçada por Fátima definiu Carlos Eduardo como candidato a senador, mas isso não significa que tenha que afastar aliados que votam e apoiam a reeleição da governadora, como o pessebista: “O apoio do deputado Rafael Motta à governadora é muito bem-vindo”

Porém, a reportagem reforçou que Carlos é o candidato dela, não afirmando que a declaração do presidente do PT, que fala pelo PT, significaria uma troca de candidato. (leia texto completo depois da nota da governadora).
A governadora se pronunciou:
“Se equivocam os que colocam na minha boca informações que nunca disse diante de fatos político-eleitorais. Seguimos levando nossa mensagem ao povo potiguar, com alegria, com otimismo e responsabilidade. E para quem ainda não entendeu, nossa chapa é formada pelos seguintes nomes: Lula, presidente; Fátima Bezerra, governadora; Walter, vice-governador, e Carlos Eduardo, senador”, afirmou Fátima.
Íntegra da reportagem do Diário do RN:
Em uma iniciativa particular, isolada, sem consulta aos partidos da federação e sem comunicação com a lider do grupo, governadora FátimaBezerra (PT), o candidato ao Senado Carlos Eduardo Alves(PDT) impetrou ação na Justiça Eleitoral com o objetivo de impedir a presença do adversário eleitoral, deputado federal Rafael Motta (PSB), nas movimentações políticas da gestora.
Em contato com o DIÁRIO DO RN, o presidente doPT, ex-deputado Júnior Souto, afirmou que a ação de Carlos Eduardo foi recebida com surpresa, pois "não foi tratada com nenhum partido da federação que integra a chapa majoritária". Segundo Souto, a governadora também não tinha conhecimento da ação isolada de aeu candidato a senador.
Souto acrescentou que a chapa da federação encabeçada por Fátima definiu Carlos Eduardo como candidato a senador, mas isso não significa que tenha que afastar aliados que votam e apoiam a reeleição da governadora, como o pessebista: "O apoio do deputado Rafael Motta à governadora é muito bem-vindo".
Fontes governistas ouvidas pelo DIÁRIO DO RN, disseram que Fátima ficou insatisfeita com a atitude de Carlos Eduardo e até chegou a considerar o ato uma 'traição', na medida em que envolve seu nome e seu partido sem o seu consentimento: "Carlos só faz m…não tem habilidade de nada, não tem jogo de cintura, só desagrega", teria desabafado a governadora, acendendo mais um cigarro e balançandoa cabeça, demonstrando preocupação com as consequências da atitude do ex-prefeitode Natal.
AÇÃO DE CARLOS EDUARDO
Falando em nome da coligação partidária "O melhor vai começar", que reúne o PDT, MDB, PT, PC do B e PV, representantes jurídicos de Carlos Eduardo entraram com uma ação junto à Justiça Eleitoral pedindo o afastamento físico de Rafael Motta, da campanha encabeçada pela governadora. Rafael declaradamente vota em Lula para presidente e Fátima Bezerra para o governo do Estado, tendo o PSB indicado o vice do PT na eleição presidencial.
A ação tenta mostrar que Carlos Eduardo e Rafael Motta são adversários e que a presença dos dois no mesmo local, representa um "perigoque são essas manifestações conjuntas de adversários políticos, podendo resultar em brigas, confusões e situações que podem fugir completamente ao controle.
"No pedido de liminar junto ao Tribunal Regional Eleitoral do RN (TRE-RN), os advo-gados de Carlos Eduardo sentenciam: "A presente representação busca cessar a prática ilicita, com exclusividade, e provocar o uso regular de poder de polícia. Dessarte, a participação do Representado nos eventos político da Coligaçãoque este não integra".
A ação cobra que Rafael "se abstenha de fazer campanha nos eventos e movimentações políticas oficialmente realizados pela Coligação". E finaliza requerendo que, caso Rafael não cumpra o afastamento das movimentações da coligação, seja condenado por crime de desobediência.