Saiba porque Rafael Motta é bem recebido nos municípios do RN mas só aparece bem pequenininho nas pesquisas

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A decisão mal engembrada do candidato a senador Carlos Eduardo (PDT), contra o também candidato a senador e deputado federal Rafael Motta (PSB), pode ser exatamente o que Rafael precisava para fortalecer sua candidatura.

O episódio desastrado desta quinta-feira (25), só me fez lembrar aquele debate de Mossoró, quando a então prefeita Rosalba Ciarlini (PP) minimizou a existência do concorrente Allyson Bezerra (SD).

Menino pobrezinho…

Era o que Allyson precisava para ganhar a eleição.

E ganhou.

O ataque descabido de Carlos a Rafael, não mostrou apenas medo do ex-prefeito de Natal diante da aceitação popular de Rafael.

Mostrou arrogância, prepotência, nariz empinado…

Um conjunto de coisas que nunca caíram bem para a governadora Fátima Bezerra.

Mas a ação antipática e ditadora, atinge Fátima.

Para o eleitor, é ela quem pede isso. Ela aue quer.

A ação remete aos tempos da ditadura, onde as pessoas perderam o direito de ir e vir, de vibrar, de sorrir. E principalmente, de se manifestar politicamente.

O episódio de Carlos Eduardo não foi aleatório, de graça. Ele tem pesquisas internas e sabe em qual traço da régua Rafael está.

A pesquisa do instituto IPEC, divulgada pela InterTV Cabugi, acenou para o tamanho do deputado candidato a senador.

E por que o nome de Rafael está sempre muito abaixo dos concorrentes Carlos Eduardo e Rogério Marinho, nas tantas e tantas pesquisa feitas a partir de Natal?

Fácil responder.

Os institutos de pesquisas no Rio Grande do Norte ou estão contratados pelo grupo de Carlos Eduardo ou estão contratadas pelo grupo de Rogério Marinho.

O grupo de Rogério trabalha com vários institutos. Ocupou quase todos.

Os demais trabalham para o grupo da governadora Fátima e Carlos Eduardo.

Logo, quando é que Rafael vai aparecer numa pesquisa em situação confortável?

Nunca.

Pensar a campanha de Rafael olhando para as pesquisas ou de Carlos ou de Rogério, é certeza de banzo geral na equipe. Deve até dar vontade de desistir.

Mas é isso.

Rogério tem mais de 100 prefeitos, mas não pode dizer que tem todos os eleitores desses mais de 100 prefeitos. É uma aposta que só a contagem dos votos vai mostrar.

E mesmo sem a simpatia da população por causa das reformas que comandou, a trabalhista e a da previdência, Rogério pode dizer que trabalhou pelos municípios. Tanto como deputado federal que foi, quanto como ministro.

Rafael está concluindo o segundo mandato de deputado federal, com emendas destinadas a um grande número de municípios. Foi vereador de Natal.

Carlos Eduardo foi prefeito de Natal…

Mas, passando de Macaíba, não tem o que mostrar à população do estado.

Taí o medo de Carlos Eduardo.

De Rogério ele tem certeza que não perde.

De Rafael ele morre de medo de perder.

Nas ruas, a relação do eleitor com Carlos e com Rogério, lembra a relação da população de Mossoró com Rosalba nas eleições de 2020.

Já a alegria do povo com Rafael Motta, lembra a relação do eleitor mossoroense com Allyson.

O comparativo é inevitável, e se faz a cada imagem como essa abaixo.

Espontaneamente - e não vale combinar - não dá para imaginar, nem Carlos nem Rogério assim.

Foi nesta quinta, no encontro promovido pela prefeita de Jandaíra, Marina Marinho. Do PT.